Avenida da Liberdade 185 - Lisboa
Telefone: 213198900
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Sempre disse que este dia tinha que acontecer, e finalmente o devaneio tornou-se realidade.
O Hotel Tivoli e o Chefe Luís Baena transformaram o restaurante Terraço num sítio irresistível, com uma cozinha de 6 estrelas, em que a vista “inacreditável” se torna um factor secundário.
Trazendo a renovação e a evolução, Luis Baena nunca esqueceu as referências da casa não fazendo a quebra com o passado. Assim, assistimos a uma ementa em que tudo é novo e diferente, e até as alusões ao passado são fartas em inovação!
Mantendo sóbria a matriz da gastronomia portuguesa, somos apresentados a um menu com senso de humor e com a seriedade a que cada prato se obriga.
Há que quebrar tabus, devemos enfrentar as dificuldades como conquistadores que somos, e sobre a adversidade arranjamos as melhores soluções. Ser lusitano é isto – o Chefe Baena aposta forte e aposta certo, e todos devem ficar a conhecer a cozinha deste português.
Pastéis de bacalhau, mas com um pé no Oriente com gengibre e alho assado. O passado, a história o presente e o futuro tudo equilibrado e resumido num prato. Será que preciso dizer mais? Pois poderia acabar aqui, mas muito mais há para escrever. Capuccino de cogumelos com azeite de trufa e cerefólio; garoupa assada com crosta de mostarda, molho de tomate reduzido e cogumelos; empadão de lebre, com puré de feijão branco e alcachofra.
Rendi-me aos pés do chefe quando vejo a outrora sela de borrego, rica em sabor e gordura, mas evoluída num alegre carré de borrego grelhado, batata souflé e molho de hortelã. A minha companhia liquida ficou no Taittingier Rose, Luis Pato – Vinhas Velhas 2007 Branco e no Post Scriptum 2007 Tinto. Pode juntar estes aos mais de 300 que tem como opção, na lista.
E porque evoluir nem sempre é acabar com a tradição, levantem-se os panos, pois vai haver um espectáculo na sala. Pedi a sopa de morangos! Vejo ao longe o carro da “cozinha de sala” a aproximar-se da nossa mesa e ouço o tilintar das garrafas tornar-se mais forte. Vamos assistir à confecção de perto e, quem sabe, talvez aprender como fazer, para depois tentar em casa. Foi uma verdadeira maravilha. O acto de cozinhar é nobre. E nesta casa podemos contemplar.
Feita a sopa admiro-a, reconhecendo no ar o cheiro dos açúcares do licor e rum anejo, misturado na fragrância agradável dos morangos - o vermelho vivo e borbulhante que apenas se contrasta na bola de gelado branca que faz o equilíbrio no centro do prato. Finalmente pousaram. E os meus talheres fazem o seu trabalho – valeu toda a espera, fiquei calmo, sereno e estupefacto. E agora estou finalmente a degustar a minha escolha!
O meu único arrependimento foi ter comido todos os dias da semana anterior, pois havia muito mais para conhecer e o meu estômago está limitado ao que descrevi.
O Hotel Tivoli e o Chefe Luís Baena transformaram o restaurante Terraço num sítio irresistível, com uma cozinha de 6 estrelas, em que a vista “inacreditável” se torna um factor secundário.
Trazendo a renovação e a evolução, Luis Baena nunca esqueceu as referências da casa não fazendo a quebra com o passado. Assim, assistimos a uma ementa em que tudo é novo e diferente, e até as alusões ao passado são fartas em inovação!
Mantendo sóbria a matriz da gastronomia portuguesa, somos apresentados a um menu com senso de humor e com a seriedade a que cada prato se obriga.
Há que quebrar tabus, devemos enfrentar as dificuldades como conquistadores que somos, e sobre a adversidade arranjamos as melhores soluções. Ser lusitano é isto – o Chefe Baena aposta forte e aposta certo, e todos devem ficar a conhecer a cozinha deste português.
Pastéis de bacalhau, mas com um pé no Oriente com gengibre e alho assado. O passado, a história o presente e o futuro tudo equilibrado e resumido num prato. Será que preciso dizer mais? Pois poderia acabar aqui, mas muito mais há para escrever. Capuccino de cogumelos com azeite de trufa e cerefólio; garoupa assada com crosta de mostarda, molho de tomate reduzido e cogumelos; empadão de lebre, com puré de feijão branco e alcachofra.
Rendi-me aos pés do chefe quando vejo a outrora sela de borrego, rica em sabor e gordura, mas evoluída num alegre carré de borrego grelhado, batata souflé e molho de hortelã. A minha companhia liquida ficou no Taittingier Rose, Luis Pato – Vinhas Velhas 2007 Branco e no Post Scriptum 2007 Tinto. Pode juntar estes aos mais de 300 que tem como opção, na lista.
E porque evoluir nem sempre é acabar com a tradição, levantem-se os panos, pois vai haver um espectáculo na sala. Pedi a sopa de morangos! Vejo ao longe o carro da “cozinha de sala” a aproximar-se da nossa mesa e ouço o tilintar das garrafas tornar-se mais forte. Vamos assistir à confecção de perto e, quem sabe, talvez aprender como fazer, para depois tentar em casa. Foi uma verdadeira maravilha. O acto de cozinhar é nobre. E nesta casa podemos contemplar.
Feita a sopa admiro-a, reconhecendo no ar o cheiro dos açúcares do licor e rum anejo, misturado na fragrância agradável dos morangos - o vermelho vivo e borbulhante que apenas se contrasta na bola de gelado branca que faz o equilíbrio no centro do prato. Finalmente pousaram. E os meus talheres fazem o seu trabalho – valeu toda a espera, fiquei calmo, sereno e estupefacto. E agora estou finalmente a degustar a minha escolha!
O meu único arrependimento foi ter comido todos os dias da semana anterior, pois havia muito mais para conhecer e o meu estômago está limitado ao que descrevi.
Escrevo para quem me lê, e digo-vos em letras grossas, o Chefe Luis Baena faz cozinha para todos. E você precisa de saber porquê!
2 comentários:
Fui lá há 3 dias. Noite quente, vista fantástica. Serviço bom.
Ponto negativo: a concepção da ementa e aprópria comida provada. Para além dos 2 menus degustation com imensos pratos o que para quem já não tem 20 nem 30 anos e vai cear não pode escolher, resta-lhe uma ementa muito pouco imaginativa com tudo frito com excepção de um risotto. Eu pedi as tais bolas de berlim de sapateira e apareceram duas miniaturas de bola (assim para o mais pequeno que os croquetes minis) fritas para aí pela 4 vez sobre uma cama de uma massa frita que não identifiquei nem estava interessada em comer. Como sobremesa havia 2 bolos de chocolate, uma marquise e o "melhor bolo de chocolate" de Campo d'Ourique que sempre que queremos vamos lá e encomendamos e compramos. Como essa seria uma hipotese boa, nem sequer quis provar a outra, mas um Chefe tão conceituado ter como sobremesa um bolo de chocolate que é vendido num bairro, convenhamos que é assim para o inclassificável.
Detestei e não recomendo a ninguém!
O lugar e serviços são irrepreensíveis, e para quem gosta de experimentar...é magnifico!! Degustar é a expressão! Não percam, ah e já agora, no próximo dia 25 de Setembro podem experimentar algumas iguarias do Chefe Luis Baena, nos maravilhosos Jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito da iniciativa Noite dos Investigadores - Cientistas ao Palco! Não percam, a entrada é livre e vai ser estrondoso de certeza!!
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