quarta-feira, 31 de março de 2010

Beaufort de l’Ariondaz et artichaut Salambo en carpaccio, condiment noix et noisettes pilées

Receita de Alexandre Ungaro (1 estrela michelin no Le Table du Kilimandjaro www.hotelkilimandjaro.com)
Courchevel - França

Beaufort de Ariondaz carpaccio de alcachofra de salambo com nozes e avelãs trituradas (Português)
para 4 pessoas
Ingredientes
100gr de Beaufort Ariondaz
2 pedaços de alcachofra Salômbo
1/2 litro de caldo de frango
nozes e avelãs
Nozes frescas: 10 peças
Avelãs frescas: 10 peças
4cl de óleo de avelã
Vinagre de Sherry
Flor de Sal qb
Pimenta qb

Preparação
Retire as folhas das alcachofras e meta num tacho com 5cl de azeite com o lume médio. Refogue as alcachofras, e banhe-as com o caldo de galinha e deixe cozinhar por 10 minutos com o tacho fechado.
Uma vez cozidas as alcachofras meta no frigorífico.
Corte o presunto e o Beaufort à máquina, ou à mão de forma fina com 2cm de espessura e faça o mesmo com as folhas das alcachofras. Faça enfeites em cubos de alcachofra.
Moa as nozes e avelãs até ficar quase em pó e com o óleo de trufa de avelã e óleo e uma pitada de vinagre de Xerez, faça uma espécie de argamassa, verifique o tempero e adicione as alcachofras cortadas em cubos e caso tenha uma trufas.

Empratamento (ver foto)
Use os discos das alcachofras, e do Beaufort, e do presunto e espalhe pela prato, pincele o verniz de óleo de avelã com um pincel. Tempere com sal e pimenta moída na altura, e sele com as nozes e avelãs sobre o carpaccio.

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet
(Francês)
Pour 4 personnes
Ingrédients
100 gr de beaufort de l’Ariondaz
2 pièces d’artichauts Salombo
1-2 l de bouillon de volaille
Condiment noix et noisettes
Noix fraiches : 10 pièces
Noisettes fraiches : 10 pièces
Huile de noisettes : 4 cl
Vinaigre de Xeres
Fleur de sel : pm
Poivre du moulin : pm

Progression
Effeuiller et tourner les artichauts, dans une cocotte faire chauffer 5 cl d’huile d‘olive, faire suer les artichauts, mouiller à hauteur avec le fond blanc de volaille puis cuire à couvert pendant 10 minutes.
Une fois les artichauts cuits les réserver au réfrigérateur. Tailler à la machine à jambon le beaufort à 2 cm d’épaisseur puis les détailler a l’emporte pièce, faire la même opération avec les artichauts. Faire une brunoise d’artichauts avec les parures. Pour le condiment piler au mortier les noix et les noisettes avec le jus de truffe et l’huile de noisette en finition ajouter un trait de vinaigre de Xeres, vérifier l’assaisonnement puis ajouter la brunoise d’artichauts et la truffe hachée .

Dressage
Disposer en rosace les disques d‘artichauts et de beaufort, les laquer d’huile de noisette à l’aide d’un pinceau, assaisonner de fleur de sel et de poivre du moulin, mettre un cordon de condiment noix et noisettes sur le carpaccio.

Dow's Vintage 2007 recebe 100 pontos da Wine Spectator

Mais uma grande e excelente novidade sobre os vinhos nacionais, neste caso falamos de um vintages 2007.

O vinho do Porto Dow's Vintage 2007 irá receber a pontuação máxima, 100 pontos, na edição de maio próximo da revista de vinhos norte-americana Wine Spectator, uma das mais influentes revistas de vinhos do mundo.

A mesma publicação atribuirá 96 pontos a outro Porto da Symington Family Estates, o Graham's Vintage 2007, que recebe a segunda pontuação mais elevada numa antecipação da referida edição da Wine Spectator divulgada hoje.

Os dois vinhos premiados são incluídos na secção coleccionáveis da revista, que aconselha a guarda do "melhor Dow's alguma vez produzido", este vintage de 2007, pelo menos até 2022.

Quem ainda não comprou, vá a correr à garrafeira mais perto e guarde o que num futuro próximo pode ser um dos seus melhores investimentos.

Eu já tenho uma caixa de 3!

Fonte: Lusa

Sommer - comer para crer

OJE - Lifestyle - 2010.03.31

É um restaurante do qual guardo estima desde a minha primeira visita, onde voltei por mais do que uma vez e nunca me desiludiu.

Fui conhecer a nova carta, que sai possivelmente hoje ou talvez amanhã, e fiquei certo de que a qualidade não se esvaneceu, pelo contrário, amadureceu de forma criativa.

Entrar neste espaço é sempre uma lufada de bom gosto: a decoração é um pouco o rosto dos seus proprietários, bonita, apelativa e cheia de detalhes deliciosos. O laranja a predominar nas paredes, mesas e tecto, a contrastar com a
madeira da pala do tecto.

O aparador que divide a sala do bar e o nome do bar suspenso são alguns dos encantos, que descobrimos pelos recantos.

Mais séria, mas sempre com humor, é a cozinha do Chef Pedro Sommer Ribeiro. Por um lado, a técnica é fortemente respeitada, a criatividade é uma obrigatoriedade e o re
quinte da apresentação revela o seu lado contemporâneo.
Para começar, veio a surpresa do chefe: Cogumelos assados com doce de tomate, torresmos e um ovo escalfado - fez-me lembrar de uma forma divertida as idas aos jogos de futebol.

Boa combinação de texturas, um ligeiro sabor a torresmos, em boa harmonia com o doce de tomate. Um bom chuto de arranque.

De seguida serviram o Moscatel de Setúbal José Maria da Fonseca 2003 e uma Infusão de queijo cabra caramelizado - uma espécie de falso brullé de chèvre acompanhado com uma salada temperada com uma redução de balsâmico.

Boa combinação no prato, mas um pouco apático na cor e o moscatel talvez tenha sido pouco exagerado nesta harmonização.

No prato de peixe, precedido do Castelo d'Alba Reserva 2008 Branco Douro, serviram-se os filetes de peixe-galo com couscous de nozes, chalotas e cogumelos, um prato totalmente equilibrado.

Textura, sabor e aro
mas em harmonia. Um peixe bem confeccionado, rijo, sem estar seco, e as chalotas combinando muito bem com os pleurotes. O vinho estava ao mesmo nível e revelou-se um belo casamento.

Chegou o Ramos Pinto Collection 2007 Douro e a Picanha braseada com gratin de batata-doce e cogumelos salteados, uma carne tenra sem nervuras e muito bem temperada (só sal e pimenta, o resto cabe à qualidade do animal). Uma nota para o "jus" de alecrim e o ligeiro aroma a tomilho que, de forma subtil, enriqueciam o prato.

Termino com a Quinta da Lagoalva de Cima Late Harvest 2008 e o raviolli de ananás com recheio de mousse de maracujá e tiras de hortelã - uma sobremesa bem feita, sem ser demasiado doce, e que veio quebrar as gorduras anteriores.

Quanto à escolha vínica, apesar de interessante, acho que aqui trocava o Late Harvest para a infusão do queijo de cabra e serviria o moscatel com este raviolli. É uma opinião, mas fica lançada a sugestão.

De uma forma global, esta ementa revela que o Sommer não é um projecto adormecido e procura agradar os seus clientes com novos aromas e texturas, mantendo sempre o elevado padrão no serviço e simpatia.

A carta de vinhos continua a crescer e também esta revela um maior cuidado e uma maior preocupação na diversidade e, principalmente, em manter os preços a um nível muito aceitável.

Todos estes factores, aliados àqueles que não se podem descrever, tornam a visita ao Sommer uma experiência a repetir.

A cidade e a sua gastronomia só têm a ganhar, enquanto o Sommer por cá andar!

Para comentar este artigo ou sugerir temas contacte o autor por gourmet@live.com.pt.

Detalhes
Sommer Restaurante
Rua da Moeda, 1-K 1200-275 Lisboa
www.sommer.pt
reservas@sommer.pt
+351 226 169 255 / +351 910 785 558
Horário: Encerra aos domingos. Aberto de segunda
a sexta das 12h30 às 15h, segunda a quarta das
20h às 24h e quinta a sábado das 20h às 02h.
Preço Médio: Almoço: €12, jantar: €30
Tipo de Cozinha: Portuguesas de Autor
Cartões: MB, VISA, MASTERCARD
Notas: Estacionamento fácil ao jantar, médio ao almoço

Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 31 de Março de 2010

terça-feira, 30 de março de 2010

O meu menu : Pelos Caminhos de Portugal

OJE - Lifestyle - 2010.03.30

Finalmente ganhámos uma hora de luz prolongando o dia e a tarde, ainda que de uma forma tímida, mas já começamos a ver os raios de sol com mais intensidade e energia.

Assim, alongando-se o dia e com a chegada do calor, começamos a pensar nas esplanadas e restaurantes à beira mar. A minha sugestão fica mesmo a dois passos de Lisboa onde descobri (num dia de sol) este exótico mas saboroso menu: Rolinho Vietnamita - massa de arroz recheada com camarões e legumes, perfumada com caril (€9,40); patrão lopes - lombo de peixe manteiga sob cama de couve lombarda, polvilhado com alho e bacon ladeado com uma deliciosa pêra flambeada e recheada com queijo boursin (€11,90); whale burguer - ilha de hambúrguer de picanha com creme de foie gras, mostarda Dijon e queijo camembert, rodeado de batata frita (€10,90); petit gateau doce de leite - servido com gelado de baunilha e calda de banana (€5,90).

Foi em Paço de Arcos, no Enigma, onde degustei este repasto. Junto ao mar, com vista partilhada entre o Tejo e o Atlântico, é um espaço que se divide em três áreas: a esplanada, reservada para os dias de sol e calor; o andar térreo onde reside o bar, ideal para um aperitivo ou uma fresca imperial; e o primeiro andar que, depois de se subir as escadas, esconde a bela e confortável sala de jantar onde as emoções gastronómicas ganham o seu maior esplendor.

Além da carta, há todos os dias duas sugestões para um almoço mais económico: "Escolha perfeita", um prato do dia, uma bebida e café por €11,90.

Decoração moderna e confortável, serviço exemplar e comida de doses e confecção superior são motivos mais do que suficientes para a sua primeira de muitas visitas.

Se levar a sua cópia do OJE ou o recorte do artigo, recebe um desconto de 10% no valor da factura final, juntando à bela refeição, e à fantástica vista uma bela redução à conta.

Com as novas auto-estradas, IP's e outras vias rápidas, cheguei num ápice a um local fantástico para um fim-de-semana de sossego físico e de agitação gastronómica. Ora veja esta ementa: Ovos pochês sobre espargos verdes, creme de queijo e trufas pretas de Verão (€6,20); rosbife de magret de pato com bouquet de salada e tapenade de azeitonas pretas (€7,20); bacalhau confit em azeite com batatinhas, couves e tomates cherry assados (€18); perna de cabritinho assado com guisado de favinhas novas e batata com manteiga de alho e ervas (€19); abacaxi em compota de cardamomo e gengibre com frutos silvestres e gelado de côco (€6,2).

Peregrinação obrigatória da ordem dos bons comensais, eis que estou no Convento de Belmonte, mais precisamente no restaurante da pousada.

Sala decorada de forma clássica e bonita, reflecte o bom gosto de quem quer agradar.

É um local confortável onde apetece estar, a qualidade gastronómica ainda aumenta mais a saída. Junte-lhe a simpatia do serviço, e então a sua vontade será mesmo a de viver sobre esta mesa.

O chef Valdir Lubave, além de criativo, sabe escolher os melhores e mais frescos produtos e transformá-los numa cozinha exemplar e irresistível.

Não se esqueça de levar a sua cópia do OJE ou recorte deste artigo, e apresentá-lo no momento em que lhe apresentarem a conta, e receba a simpática oferta de um desconto de 10% no valor final, até ao dia 30 de Abril de 2010. Exclui-se desta oferta o jantar 12 meses, 12 chefes de Abril.

Para comentar este artigo ou sugerir temas contacte o autor por gourmet@live.com.pt.

Voucher
10% no valor da factura válido até 30.04.2010
Enigma Restaurante-Coffee Lounge
Praça Guilherme Gomes Fernandes 2770-077 Paço de Arcos
Tel. (+351) 214 411 199
Email: restaurantenigma@gmail.com
www.restaurantenigma.com

10% no valor da factura válido até 30.04.2010 (exclui-se o jantar 12 meses 12 chefes)
Restaurante Gourmet do Convento de Belmonte
Convento de Belmonte - Serra da Esperança 6250-073 Belmonte
Tel. (+351) 275 910 300
Email: reservas@conventodebelmonte.pt
www.conventodebelmonte.pt

Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 30 de Março de 2010

Gastronomia portuguesa brilha em Montreal

OJE - Lifestyle - 2010.03.29

Montreal foi a cidade escolhida no Canadá para acolher os 32 chefes de cozinha e 18 produtores de vinho, na 11ª edição do Festival Montreal High Lights Wine and Dine experience.

Trinta e dois chefes de cozinha e dezoito produtores de vinhos estiveram presentes na 11ª edição do Festival Montreal High Lights - SAQ (Société des alcools du Québec) Wine and Dine experience. Portugal foi o país convidado e foi representado por 21 dos mais conceituados chefes a trabalhar em solo luso, sendo Fausto Airoldi o presidente honorário.

Este evento, promovido pela Air France, criou a oportunidade para, durante 11 dias, apresentar as melhores técnicas e receitas da mais alta gastronomia praticada em Portugal na maravilhosa cidade de Montreal no Canadá.

Além do presidente honorário, a representação lusa contou ainda com mais 20 chefes portugueses. De Lisboa foram a Isabelle Alexandre (Adlib), Sergi Arola (Arola), José Avillez (Tavares), Luis Baena (Manifesto), Nuno Diniz (A Confraria), Vítor Claro (ex- Malhadinha e actualmente na Estalagem Albatroz), Joachim Koerper (Eleven), Leonel Pereira (Panorama - Sheraton), Henrique Sá Pessoa (Alma), Paulo Pinto (Belvedere), Vítor Sobral (Tasca da Esquina), Ljubomir Stanisic (100 Maneiras), e de outras zonas do país, foram os chefes Luís Américo (Mesa no Porto), Rita Chagas (Ribamar em Sesimbra), Marco Gomes (Foz Velha no Porto), Albano Lourenço (Arcadas em Coimbra), António Nobre (Degust´AR em Évora), Pedro Nunes (São Gião em Guimarães), Rui Paula (restaurante D.O.C, em Armamar), e José Júlio Vintém (Tomba Lobos em Portalegre).

O festival dividiu-se em três grandes temas: gastronomia, artes de palco e luz, sendo o tema que se concentra na cozinha e na mesa o que merece maior relevância e incidência, pois não é à toa que Montreal é conhecida como uma das cidades mais exigentes e conhecedoras das artes culinárias.
Assim, durante os dias do festival, 50 restaurantes espalhados pela cidade receberam os vários chefes (alguns dos quais prepararam quatro refeições, tal não foi o sucesso) que, apesar de não terem tido o apoio de qualquer entidade lusa, foram recebidos de braços abertos pelas entidades locais, bem como pela extensa comunidade lusa no Canadá.

Não menos importantes foram os 18 produtores de vinhos portugueses que se deslocaram com a comitiva nacional, mais uma vez por iniciativa própria e orgulho em estar presentes num dos mais importantes eventos gastronómicos do mundo. Estes, em conjunto com os chefes, diariamente apresentaram os seus vinhos, criaram harmonizações e foram altamente reconhecidos pelos seus produtos de qualidade, divulgando o bom nome do vinho de Portugal no segundo maior país em termos de área total.

Para o chefe António Nobre do Degust'Ar "a experiência foi formidável, desde o acolhimento ao acompanhamento, eu e o meu subchefe sentimo-nos sempre em casa.
Ficámos no restaurante Portuscalle, da Helena Loureiro, uma portuguesa lutadora, uma empresária de sucesso... com uma equipa de profissionais excelentes, incansáveis connosco.
Vai ficar na memória.
Acho que deve ser repetida por outros chefes porque, em Portugal, há muitos e bons. Os produtores de vinho estrelaram e fizeram um trabalho fantástico. Foi um sucesso.
Eu estava tão orgulhoso que no último jantar fiz todos os clientes cantarem o Hino Nacional."

O empresário Carlos Ferreira, português de gema, tanto lutou que fez com que o evento fosse possível, e todos os chefs e produtores foram unânimes em mencionar que este foi o grande responsável por todos se sentirem em casa.

"Foi um sucesso! Um sucesso construído por várias mãos e cabeças. Senti uma estranha cooperação no ar e um sentido de equipa que nunca tinha visto tão amplo. O objectivo, acho, foi cumprido: Divulgar e divulgarmo-nos.
Em Portugal, só se fala de dois ou três chefes, porque é que havia de ser no Canadá que se iam falar dos outros todos? O objectivo como disse, foi cumprido, a logística funcionou perfeitamente. Uma palavra que nos emocionou a todos: hospitalidade.
Todos fomos irrepreensivelmente bem recebidos e tratados como grandes profissionais por grandes profissionais!", confessa Vitor Claro chefe do Albatroz.

Os produtores de vinhos são todos referenciados pelos chefes como uma das chaves do sucesso, pois lá estiveram representados a Quinta do Vallado, Dona Maria, Herdade das Albernoas, DFJ Vinhos, Quinta do Portal, Luís Louro da Quinta do Mouro, Caves Aliança, Luis Pato Wines, J. Portugal Ramos, CARM, Quinta do Crasto, Malhadinha Nova, José Maria da Fonseca, Duorum, Quinta do Chocapalha, Niepoort, Quinta Do Vale Dona Maria e Herdade do Esporão.

O chefe Leonel Pereira, do Panorama do Sheraton, revela "a principal razão para este evento funcionar tão bem é porque, ao contrário dos congressos de cozinha, em que todos são pagos e há uma rivalidade e uma fogueira de vaidades à procura do flash, neste evento não fomos apoiados por nenhuma entidade estatal, foi apenas pelo prazer de estar presente e de divulgar a gastronomia e produtos portugueses.
Uns com técnicas mais avant-gard, outros de forma mais rústica, realçaram e destacaram de forma orgulhosa a cozinha nacional. Mostrámos o nosso país e a nossa gastronomia, e não as nossas individualidades ou caprichos."

Para mais informações ir ao site www.festivalmontrealenlumiere.com

Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 29 de Março de 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010

Boa Cama - Boa Mesa

Foi ontem apresentado a edição de 2010 do Guia Boa Cama Boa Mesa, numa cerimónia presidida pelo Dr. Francisco Pinto Balsemão e pelo Secretário de Estado do Turismo. Durante a cerimónia que decorreu no Centro Cultural de Belém, foram entregues várias distinções aos nomeados deste ano.

São 432 páginas de restaurantes e hoteis espalhados por este Portugal fora.

No que respeita aos restaurantes o garfo de platina foi para o mediático Tavares, e o seu jovem chefe José Avillez. foram ainda atribuídos 25 garfos de ouro (ver lista completa).

No que respeita às chaves atribuídas à hotelaria, a platina de 2010 foi para o Porto e para uma das mais recentes unidades da invicta: a Pousada do Porto - Palácio do Freixo. A esta adicionam-se as 25 de ouro (ver lista completa).

O guia vai ser posto à venda a partir de dia 27 deste mês, e além das informações uteis sobre hoteis e restaurantes, pode ainda usufruir do voucher com 20% de desconto nos alojamentos assinalados, entre outras novidades.

Fonte: Expresso

terça-feira, 23 de março de 2010

O meu menu : Pelos Caminhos de Portugal

OJE - Lifestyle - 2010.03.23

Sou uma pessoa que gosta de viajar, conhecer novos países, novas culturas são para mim muito importantes, e é durante essas viagens que eu fico a conhecer os diferentes tipos de cozinha e os melhores produtos locais.

Este menu de que vou falar é uma espécie de viagem a vários locais exóticos, mesmo no meio de Lisboa: Camembert 'president' brûlé com coulis de marmelo (€8.0); Polvo 'à oaxaca', com esparregado de espinafres e banana (€18.5);'entre colômbia e panamá'... o pato viajante (€19.0); ‘ristretto origin india' nespresso cheesecake com gelado de pimenta (€6.5).

O restaurante chama-se Quinta dos Frades, fica no Lumiar e é dirigido por dois grandes chefes. Chakall é o executivo e Igor Martinho chefe do ano de 2009 é o chefe residente.

Com uma decoração e um serviço que só é superado pela qualidade gastronómica este é um daqueles espaços em que nos sentimos bem e gostamos de ficar.

A Alexandra faz as honras da casa e o Pedro as relações públicas, criando com a restante equipa um local especial, em que cada visita é uma experiência agradável, mas sempre diferente.

Se levar a sua cópia do OJE ou o recorte do artigo para o restaurante Quinta dos Frades, recebe de imediato um desconto de 10% no valor da factura final e, se o Chakall estiver por lá, ainda pode ver ao vivo o chefe executivo e a sua imagem de marca, o turbante.

Do exotismo caminho para as lendas e descubri na pequena vila de Paderne, um segredo muito bem escondido.

Quem vive neste mundo conhece bem a fama de Rogélio e as criações de influência algarvia, quem não conhece, veja bem o que está a perder: Filetes de Biqueirão em conserva de azeite, alho e vinagre de framboesa (€5.5); Queijo de cabra gratinado sobre pão caseiro e doce da casa (€6.9); Cataplana de peixe da costa (robalo) algarvia e camarão tigre (2pax €38); Cabrito assado com aromas do barrocal (€14.9); D.Rodrigo (€3.5).

Perto de Albufeira, mesmo no centro de Paderne, vai encontrar o restaurante Moiras Encantadas e as suas lendas anexas.

Espaço rústico, discreto no entanto com um cozinheiro de grande qualidade.

A prová-lo, os vários prémios que tem acumulado durante a sua vida profissional.

Os vinhos algarvios estão em grande destaque nesta casa, fazendo grande harmonia com a cozinha regional e de grande sabor do Rogélio.

Uma visita para alguns, um roteiro para outros, mas ninguém se esquece da experiência.

Não se esqueça de levar a sua cópia do OJE ou recorte deste artigo, e apresentar no momento de lhe apresentarem a conta, e receba um desconto de 10% no valor final até ao dia 30 de Abril de 2010.

Para comentar este artigo ou sugerir temas contacte o autor por gourmet@live.com.pt.

Voucher
10% no valor da factura válido até 30.04.2010
Restaurante Quinta dos Frades by Chakall
Rua Luís de Freitas Branco 5D 1600-488 Lisboa
Tel. (+351) 217 598 980
http://www.quintadosfrades.com/

10% no valor da factura válido até 30.04.2010
Restaurante Moiras Encantadas
Rua Miguel Bombarda 2 8200-495 Paderne - Albufeira
Tel. (+351) 289 368 797
Email: restaurantemoirasencantadas@hotmail.com, www.restaurantemoirasencantadas.com

Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 23 de Março de 2010

Les Gets – As Portas do Sol

OJE - Lifestyle - 2010.03.22

A menos de uma hora de carro do aeroporto de Genebra, e de camioneta acrescente mais alguns minutos (www.altibis.com), chega à pequena mas encantadora vila de Les Gets.

São pouco mais de 1.500 habitantes, um hotel de 4 estrelas (www.hotel-marmotte.com), 7 hotéis de 3 estrelas, e mais alguns de 2 estrelas, onde se acrescentam alguns apartamentos e residências. Todos eles são de dimensões muito aceitáveis, sendo alguns mesmo muito espaçosos, ideais para umas férias em família, mesmo que seja uma daquelas que têm a máxima redução no IRS.

Posso dizer que esta é uma estação muito virada para a família, e apesar dos centos de camas que têm disponíveis, podemos andar nas ruas sem ter que andar aos encontrões com outras pessoas.

O comércio é uma das suas principais atracções, pois nesta pequena vila, cheia de gente simpática, vamos encontrar uma interessante senhora que se chama Isabelle Asselin faz uns chocolates divinais e a loja chama-se Le Chalet du Chocolat; o talho e salsicharia (Boucherie) da família Rossin; um local para beber uma cerveja produzida “in loco” - Le Pub Irlandais, e dezenas de outros espaços interessantes e para todos os gostos.

Muitas linhas já estão escritas e eu esqueci-me de algo importantíssimo: as pistas que rodeiam Les Gets estão incluídas no domínio “Portes de Soleil”, o maior do mundo! São mais de 650km de pistas e outras centenas de fora de pista para skiar, que partilham com a cidade vizinha - Morzine, a cidade fantasma no verão - Arvoriaz, e com os seus simpáticos vizinhos - os Suíços.

Voltando aos hotéis, é impossível falar desta vila sem mencionar o típico Le Labrador *** (www.labrador-hotel.com), apenas com 23 quartos e com um estilo incontornável de montanha, que tem um serviço simpático em que, apesar da categoria, somos recebidos como se estivéssemos num 5 estrelas.

E a adicionar a este precioso detalhe vai encontrar o restaurante Le Saint Laurent que, além de eu ter achado maravilhoso e com uma cozinha tipicamente da Savoie, a conceituada revista de gastronomia francesa Gault et Millau já o recomenda há mais de uma década.

Ainda nos restaurantes é imprescindível falar no La Fruitière des Perrières (www.fruitiere-lesgets.com), e das suas racletes e fondues (no meu caso aconselho a de Mont D’Or), cujos queijos são feitos mesmo na porta ao lado pelo talentoso Miti.

É isso mesmo, está a ler correctamente, o homem que faz os queijos é japonês. Curioso não?

Nas montanhas a alta altitude há uma família que se adaptou a estes ares, e tem 3 gerações a trabalhar num maravilhoso restaurante com uma vista singular e única para a cordilheira dos Alpes: La Grande Ourse, no Monte Cherie. Mesmo que não vá lá para almoçar, vá para se maravilhar com a vista.

Já na cidade, e mesmo no centro, tem o restaurante L'Outa, gerido por uma senhora que adora faiança portuguesa, o que lhe dá uns pontos extra, e acumulando a esse facto a decoração é acolhedora e a comida de grande qualidade.

Se não está com muita vontade de ir fazer ski, deve sem dúvida ir visitar o Museu de Música Mecânica (www.musicmecalesgets.com), uma das maiores colecções da Europa, se não a maior, e divertir-se ao som das pequenas caixas de música, ou das gigantescas orquestras mecânicas. É realmente uma visita imprescindível.

Um passeio muito interessante é o de raquetes sobre as montanhas - são várias as lojas e as opções que pode ter para a sua visita, mas se gosta do verdadeiro contacto com a natureza e os seus animais, este é concerteza um programa que não deve perder, e ver as marmotas, as camurças, o muflão e outros no seu habitat natural.

A começar a ficar moda está a experiência do Ski joering, que não é nada mais, nada menos do que fazer ski puxado por cavalos. Ao princípio parece difícil controlar o cavalo, mas ao fim de 5 minutos tudo parece natural e fácil, a dificuldade aumenta quando se passa de um para dois cavalos.

Como as montanhas aqui até são altas e com algum espaço para manobras radicais, a opção de Paragliding – saltar de pára-quedas da montanha (www.skiplus-lesgets.com) é muito popular e bastante divertida. Mais uma vez parece difícil ao início, mas depois de se perceber como é que se controla o pára-quedas e o vento, é bastante radical e engraçado.

Mas, como já tinha referido anteriormente, esta estância está vocacionada para a família, e como tal tem um número bastante elevado de actividades para crianças.

Apesar de estar um pouco longe da infância, dei uma volta pela pista dos índios, cheia de bonecos, pequenos slalons, e outras dificuldades bastante cómicas e recreativas, e no fim acabam todos na tenda a fazerem pinturas de índios e cowboys.

E por experiência própria, posso afirmar que as tintas saem facilmente com um banho.
Férias para a família em que a experiência e as actividades são para todos, até para aqueles que não fazem ski.

Voltarei lá, mas acompanhado de mulher e crianças!

Para comentar este artigo ou sugerir temas contacte o autor por gourmet@live.com.pt.

Notas
Tourism Office of Les Gets
B.P. 27 - F-74260 Les Gets
Tél : +33(0)4 50 75 80 80
Fax : +33(0)4 50 79 76 90
www.lesgets.com
E-mail : lesgets@lesgets.com

Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 22 de Março de 2010

Primeiro concurso culinário 100% feminino

OJE - Lifestyle - 2010.03.18

Começou na passada segunda-feira dia 15, em Val d’Isere - França, o primeiro concurso totalmente feminino, vocacionado para os novos talentos da cozinha internacional: Pistes Gourmandes.

Logo à partida as diferenças deste concurso são únicas e muito interessantes, durante dois dias oito candidatas profissionais e oito candidatas amadoras vão apresentar as suas criações aos melhores chefes, jornalistas e altas figuras da gastronomia internacional.

De Portugal, a representação é feita pelo chef Chakall, que juntamente com os Chefes Guy Martin (3 estrelas michelin), Yves Thuriès (Meilleur Ouvrier de France), Alain Alexanian (Consultor dos mais reputados restaurantes em frança), Gilles Choukroun (MBC - Paris), Patrick Chevallot, Jérôme Labrousse, Michel Langot, Philippe Hardy, Régis Cimes, Xavier Mathieu, Jacques Pourcel, Michel Roth e outras individualidades, constituem o júrida prova.

Para todas as candidatas há regras muito interessantes, pois os produtos de época e o uso de pregado são obrigatórios para todas as candidatas, produtos biológicos e cozinha sustentável são outros pontos a ter em conta. Assim podem mostrar as diferentes visões que pode haver entre as cozinheiras, bem como a diferença de visão entre uma amadora e uma profissional.

Para Alain Alexanian este concurso é a nova visão culinária porque dá uma visão dos novos talentos, uma abordagem diferente dos mesmos produtos usando diferentes técnicas e níveis de conhecimentos, e revela o conhecimento da simplicidade.

Para uma das candidatas amadoras "É uma oportunidade única de cozinhar para os melhores chefes do mundo, saber que o meu prato foi provado e avaliado pelo Guy Martin e Jaqques Pourcel. Para mim é o auge da minha vida culinária.”

Nesta passerelle de estrelas Michelin encontrei-me com o Chef Chakall, que além de fazer parte do júri do concurso, teve tempo para fazer um show cooking nas ruas de Val d’Isere, que por sinal foi muito concorrido, animado e apreciado.

Em privado confessa que os concursos e este tipo de eventos não são bem o seu estilo, mas como é um concurso 100% feminino e a sua grande orientação para a cozinha é a sua Mão, ajeitou logo o convite.

Quanto à sua apresentação de show cooking, e apesar de ser o primeiro e de enfrentar todas as dificuldades, como por exemplo, faltarem peças, não saber onde estão as coisas, o sucesso foi tanto que já está agendado um novo para esta quinta-feira.

Termino com as palavras do Chef Xavier Mathieu (1 estrela Michelin), “É um concurso 100% feminino, em que se nota em todas as criações e apresentações, o cunho que uma mulher pode dar à cozinha, pois a visão feminina de um prato é extremamente apaixonante e cativante”.

Para mais informações ver www.cookandcom.com ou www.valdisere.com.

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Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 18 de Março de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

A Mesa de Luís Américo

OJE - Lifestyle - 2010.03.17

Situado no quarto andar de um edifício nas costas da fundação Cupertino Miranda no Porto, a que outrora foi a casa do Miguel Castro Silva, mudou de nome e proprietário.

A Mesa é agora o restaurante do Luís Américo, beirão e chefe do Ano de 2004. Esteve nos últimos anos à frente da cozinha do Degusto em Matosinhos e agora abre-nos a porta no topo da Rua Dom Domingos Pinho Brandão.

À entrada do restaurante e logo à saída do elevador somos confrontados com um largo e espaçoso hall: à sua esquerda fica uma sala de espera e bar, para quem chegou cedo ou simplesmente para beber o café e Porto num novo e confortável ambiente; à sua direita há uma sala de jantar, espaçosa, decorada de forma sóbria e elegante, no imprimindo um ambiente convidativo e descontraído.

São quarenta lugares, onde as mesas a boa distancia permitem privacidade e conversas reservadas. Já sentado nas confortáveis cadeiras começo por depenicar umas viciantes tostas cortadas de forma fina e admirável, levadas ao forno com um pequeno fio de azeite. Recomendo!

A carta dá como opções quatro entradas frias e cinco quentes entre os €5 a €8, três massas e risottos, cinco peixes e cinco carnes entre os €11 a €19, uma selecção vasta de queijos €18, e termina com 6 doces e 9 gelados e parfaits de €5 a €6. Além destes pratos há um menu de crianças a €10. Ao almoço incluem ainda um menu executivo onde a nota ordem é rapidez com qualidade e bom preço.

Optei pelo menu de degustação de 8 pratos com o suplemento de vinhos.

Finalmente parei com as tostas e chegou o carpaccio de novilho com trufa, rúcola selvagem e lascas de parmesão, este com um molho de apanhador de trufa, está bem cortado e a combinação revela-se de grande qualidade. O vinho foi o Glen Carlou Chardonnay 2008.

Segue-se o pratos ex-líbris da casa: Tempura de morcela com mel e cebolada tradicional, a cebolada com laivos de maçã é boa, a tempura apesar de agradável tem uma polme um pouco espessa e dura.

As lulas recheadas com alheira sobre puré de cenoura, eram uma excelente combinação de texturas e sabores, sendo o puré de uma cenoura intensa e cheia de sabor.

O Lombo de bacalhau cozido em vácuo a baixa temperatura com puré de feijoada e crocante de caldo verde, foi uma surpresa excitante, pois além de se desfazer na boca, revelava pequenos sabores como os cominhos no feijão, a acidez no pesto de tomate e um bacalhau de uma qualidade muito superior.

Ainda nos quentes e principais degustei um intenso e saboroso cachaço de porco preto com favada de enchidos, acompanhado pelo Quinta dos Carvalhais Colheita 2007, o facto da preparação ser lenta durando 16h, torna o porco tenro e a gordura casa perfeitamente com a favada de enchidos. De realçar que este vinho ainda fez subir um pouco mais o alto nível desta confecção.

Já com um porto Niepoort de 1998 ma mesa, chega o fondant de abóbora com mousse de requeijão e amêndoas tostadas, gostei, mas era um pouco grande e tornou-se um pouco enjoativo depois da selecção de pratos, estava mesmo era a precisar de umas frutas.

Termino com as trufas de chocolate com sorvete de cenoura e baunilha e um LBV 2003 Oporto, simplesmente magnífico.

Parto desta casa com vontade de voltar, pois além da boa comida que descrevo, o serviço foi sempre prestável e agradável. Não quero de deixar de realçar o bonito serviço de pratos, talheres e copos da Chef & Sommelier, que também estes demonstram o cuidado e a excelência que se pretende imprimir neste agradável espaço.

Agora só me resta esperar pelos bons dias de sol, para poder usufruir da fantástica varanda com vista para a foz do Douro.

Termino com uma frase que ouvi recentemente e adapta-se que nem luva à comida do chefe Américo, “a bebida é para beber e a comida é para mastigar”.

Não deixe de se sentar à Mesa com o Luís Américo!

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Detalhes
Restaurante A Mesa
Rua Dom Domingos Pinho Brandão, 75 - 4º, 4150-280 Porto
www.amesa.pt

info@amesa.pt

+351
226 169 255
Horário: Aberto todos os dias das 12h30 às 15h e das 19h30 às 23h
Preço Médio: Carta: €40, menu degustação: €38, suplemento vinhos: €25

Tipo de Cozinha: Portuguesas de Autor
Cartões: MB, VISA
Notas: Estacionamento fácil

Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 17 de Março de 2010

O meu menu : Pelos Caminhos de Portugal

OJE - Lifestyle - 2010.03.16

Todos os dias me deixo impressionar por restaurantes, hotéis, chefes, pois cada um deles tem qualquer coisa nova para oferecer. Uma boa refeição num local agradável vale bem o tempo investido e pode ser ainda um pouco mais, pode ser algo de que nunca nos esquecemos, de preferência que seja uma memória agradável.

Este menu é um caso de uma boa combinação dos três temas anteriores: Espetada de camarão com chutney de manga (€6,50); bacalhau cozido em azeite, pastel de batata e salada de tomate cherry (€12,50); lombo de vitela com gnocchis salteados com tomate cherry e pack shoy (€17,00); Creme brulée de cereja (€5,00).

Pois, para degustar este menu, precisa de ir ao restaurante Flores, no Bairro Alto Hotel, em Lisboa.

A sala ao nível da rua, totalmente isolada dos barulhos nefastos das buzinas, é bastante confortável, com uma decoração leve, serviço de copos adequado e um charme urbano e chique que só este hotel pode oferecer.

Na cozinha, o chef Luís Rodrigues encarrega-se de fazer com que tudo o que saia deste espaço esteja agradável, criativo e com sabores intensos. É uma visita gastronomicamente interessante, seja para um almoço de negócios, uma refeição rápida ou um jantar a dois.

Se levar a sua cópia do OJE ou o recorte do artigo, vai ter direito a um desconto de 10% no valor da factura final (não acumulável com o Menu do Dia "Mercado Flores"), aqui está uma válida razão para ir ao "Bairro Alto".

Em terras onde o azeite não é apenas um óleo, é um produto que todos gostam e falam orgulhosamente, há também um restaurante que o usa da forma mais conveniente e convincente, veja bem este menu: Terrina de polvo de rabo das bruxas; sopa tépida de bacalhau com couve penca de Carvalhais; sorvete de dióspiro; tantinho de porco Bísaro em crosta de azeite e cristas de galo recheadas de azeitonas guisadas; almôndega de chocolate e azeitonas com creme de azeite - Menu Flor de Sal (38€ sem vinhos).

Só em Mirandela, e no restaurante Flor de Sal, é que vai descobrir esta verdadeira apoteose ao palato.

O seu proprietário é um dos mais conhecidos gastrónomos de Portugal João Paulo Carlão, construiu e idealizou este restaurante à sua imagem. Muito influenciado pelas viagens que fez de norte a sul do nosso país, criou no Flor de Sal um espaço dedicado à gastronomia portuguesa.

Cozinha exemplar utilizando sempre os melhores produtos que Portugal pode oferecer, este é um local onde se recebe bem, onde se come bem, onde se está bem e, no final, todos partem contentes.

Não se esqueça de levar a sua cópia do OJE ou recorte deste artigo e apresentá-lo no momento em que receber a conta, e receba a gentil oferta de um desconto de 10% no valor final até ao dia 15 de Abril de 2010.

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Voucher
10% no valor da factura válido até 15.04.2010 (não acumulável com o Menu do Dia "Mercado Flores")
Restaurante Flores - Bairro Alto Hotel
Praça Luís de Camões, 2 1200-243 - Lisboa
Tel. (+351) 213 408 288
Email: reservations@bairroaltohotel.com • www.bairroaltohotel.com
10% no valor da factura válido até 15.04.2010
Restaurante Flor de Sal
Parque Dr. José Gama
5370-607 Mirandela
Tel. (+351) 278 203 063
Email: flordesal@flordesalrestaurante.com • www.flordesalrestaurante.com

Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 9 de Março de 2010

Chamonix: O vale da montanha

OJE - Lifestyle - 2010.03.15

Fica a 1.035 metros de altitude, tem uma vista de 360º de cortar a respiração, estamos em Chamonix, onde a neve se perde de vista.

Chegar a Chamonix é, desde logo, uma grande aventura para quem vem de Genebra, pois os últimos 10 quilómetros dos 80 que são necessários desde a Suíça, são entre túneis escavados ao massivo Monte Branco e viadutos com grandes inclinações a algumas centenas de metros de altura. Feche os olhos se tem vertigens. Caso contrário, deslumbre-se com a paisagem.

Ao chegar aos 1.035 metros de altitude onde se situa Chamonix, somos instintivamente obrigados a fazer uma vista de 360º, e o que vemos?

A "Aiguille du Midi" com 3.842m, um dos locais mais procurados pelos grandes desportistas de Inverno, e no Verão também é muito visitado devido à sua vista fantástica sobre o "Mont Blanc".

"Montenvers - Mer de Glace" a 1.913m, aqui vai encontrar várias grutas que nos levam ao centro dos glaciares, verdadeiramente impressionantes; a 2.525 encontra-se o "Brévent". Além das suas magníficas pistas, permite-nos ver os famosos lagos de montanha (neste momento lagos de gelo).

Outros locais como "Tour/Vallocirne", 2.185m e as pistas para iniciados; "Grands Montets" a 3.300m, e as suas descidas verticais para os mais experientes, são opções para todo o gosto.
E, como não poderia deixar de ser, o "Mont Blanc" com os seus impressionantes 4.810 metros - este infelizmente só pode ser esquiado após muita burocracia e autorizações.

Por parcas palavras, esta pequena vila, com pouco mais de 10.000 habitantes, está totalmente rodeada de glaciares e montanhas verdadeiramente impressionantes.

Para dormir as opções são várias, começando pelo quatro estrelas e charmoso Hameau Albert 1er (www.hameaualbert.fr) que, além dos quartos modernos do edifício principal, tem um chalet um pouco mais reservado, com um spa e piscina aquecida.

Aqui, além dos luxuosos quartos, temos dois restaurantes: La Maison Carrier, com os mais genuínos sabores da Haute Savoie e um ambiente descontraído tipicamente da montanha. Na sua lareira, além de "cozinharem" os faisões, patos e galinhas, recuperam o fumo numa longa chaminé onde fumam os seus próprios enchidos e presuntos. O outro, com o mesmo nome do hotel, tem duas estrelas Michelin e está sob a tutela dos chefs Carrier e Maillet. Mais requintado e com uma cozinha, aposta fortemente nos produtos locais - um monstruoso sonho gastronómico.

Outro local onde poderá ficar é o Le Morgane (www.morgane-hotel-chamonix.com), em que, sendo novamente um hotel de montanha, aposta fortemente no design e no conforto. Mais uma vez, não precisa de sair muito do hotel para encontrar um local fantástico para a sua refeição. No Le Bistro, a cozinha do chef Mickey é uma caixa de surpresas, pois todos os dias muda a ementa do almoço (19€, com entrada, prato principal e sobremesa), e à noite o estrelado restaurante reserva-se para uma cozinha mais requintada, onde a alta gastronomia é elevada ao seu melhor estatuto.

Sem restaurante, mas no centro, está um dos mais românticos hotéis de Chamonix, o Grand Hotel des Alpes (www.grandhoteldesalpes.com), gerido por uma simpática italiana. Poderá encontrar, nesta unidade, verdadeiros momentos descontraídos e apaixonantes. Recomendo o quarto de topo com o pequeno nicho virado para o Mont Blanc, todo em madeira e com uma pequena casa no meio do quarto, que é uma casa de banho... tente só imaginar.

Na montanha, pode sempre escolher o restaurante "Panoramic Mer de Glace", sem ter de sair das pistas, e uma hora depois voltar à actividade desportiva.

Actividades nesta vila não faltam, pois além dos restaurantes de montanha, há alguns bares e discotecas para aqueles que gostam de prolongar o dia para além da luz do Sol.

Voltando à neve, este domínio tem mais de 350 quilómetros de caminhos e carreiros para se passear em raquetes ou em ski de fundo.

O heliski também é muito popular por estas zonas, pois há locais que são tão difíceis de chegar que só mesmo através de helicóptero, ou não fosse este um domínio que se orgulha pelos seus difíceis e excitantes "fora de pista".

É o local ideal para os que se orgulham de fazer ski ou snowboard, ultrapassando os limites e todas as barreiras do convencional. Se é um desportista e procura aventura, não perca mais tempo a procurar, pois o seu destino é Chamonix.

Detalhes
Office de Tourisme
Chamonix Mont-Blanc
85, place du Triangle de l'Amitié
BP 25
F-74400 Chamonix Mont-Blanc
Tel
Fax +33 450 535 890
www.chamonix.com
info@chamonix.com

Nota
A TAP tem voos diários para Genebra e, deste aeroporto, pode facilmente alugar um carro ou uma carrinha, ou simplesmente apanhar um dos vários autocarros que por diversas vezes ao dia saem para Chamonix.

Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 15 de Março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

O meu menu : Pelos Caminhos de Portugal

OJE - Lifestyle - 2010.03.09

Durante a grande animação que acabou no passado domingo no Porto, a Essência do Vinho, no Palácio da Bolsa, vinhos e os seus produtores estiveram em grande azáfama para mostrar e dar a conhecer os seus melhores néctares aos milhares de visitantes que por lá apareceram.

Eu, que fui um deles, passeei muito pelas redondezas e tive a oportunidade, não de conhecer o Jardim da Celeste, mas sim este simpático menu: Camarão Tigre flamejado com Favaios do Douro, enriquecido com ragout de ananás dos Açores e uvas maceradas em suco do mesmo Douro, bacalhau montado em batatinha a murro e grelos salteados com torrada de broa de milho moída em azeite e alho, tornedó de novilho de textura rosada com migas de feijão-frade e batata chip, sombreado com jus do mesmo, tatin de maçã tépida com gelado de baunilha e molho de caramelo pingado.

Estava a dois passos da igreja S. Francisco, frente ao Douro, no restaurante Giroflée!
Aqui encontra-se um espaço modernamente decorado, com uma esplanada fantástica, serviço aprimorado e, claro, boa paparoca.

A cozinha está a cargo do chef Miguel Morgado que, com a sua técnica e criatividade, faz verdadeiros e interessantes desafios ao palato com a sua cozinha de autor.

De uma forma interessante e muito educativa, este espaço dedica-se de forma regular ao vinho, criando sucessivamente jantares eno-gastronómicos, combinando e harmonizando os néctares de Baco à excelente cozinha do chef Morgado.

E, surpresa das surpresas, todos os dias da semana têm, além da carta, um menu executivo com entrada/sopa, prato principal e sobremesa.

Assim seja, almoço ou jantar os leitores do OJE podem, na sua visita ao Giroflée, usufruir de um fantástico desconto de 10% na factura, válido até dia 31 de Março. E, para tal, basta levar a cópia deste jornal ou recorte do artigo. A esta oferta exclui-se o menu executivo.

E como ainda agora cheguei da Madeira, venho com o gosto do pau de louro e do maracujá que, de tão bons que são, não fogem do meu pensamento. Por isso, aqui vai uma sugestão: Cocktail de lagosta ou uma sapateira, depois um dos melhores filetes de peixe-espada da ilha com camarão ou com gambas e, para terminar, antes das sobremesas, que estão sempre a variar, temos a espetada regional em pau de louro.

Pois esta refeição só se encontra no Funchal, na Casa Madeirense.

Aberta desde 1993 pelo Filipe Gouveia, esta casa típica e com uma decoração a lembrar as várias regiões da ilha da Madeira, orgulha-se pela sua cozinha regional tradicional.

Com duas salas amplas, uma esplanada com vista para a baía, um serviço simpático e afável, e uns petiscos de chorar por mais, este é, garantidamente, um restaurante que não se pode deixar de visitar, na Pérola do Atlântico.

Até ao dia 31 de Maio, leve a sua cópia do OJE ou recorte deste artigo e usufrua de uma oferta de 10% de desconto sobre a factura final.

Para comentar este artigo ou sugerir temas contacte o autor por gourmet@live.com.pt.

Voucher
10% na factura até dia 31 de Março
Restaurante Giroflée
Rua Nova da Alfangeda 1 a 6
4050-450 Porto
Tel. (+351) 220 120 752
Email: giroflee@restaurantegiroflee.com.pt • http://www.restaurantegiroflee.com.pt/


10% na factura até dia 31 de Maio
Restaurante Casa Madeirense
Rua de Santa Maria,
274 9050-040 Funchal
Tel. (+351) 291 766 700
Email: restaurant@casamadeirense-funchal.com • www.casamadeirense-funchal.com

Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 9 de Março de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

A pérola da ilha da Madeira

OJE - Lifestyle - 2010.03.03

Num promontório natural da costa da ilha da Madeira, vamos encontrar o cinco estrelas e luxuoso The Clif Bay, que alberga o restaurante estrelado pelo reputado guia Michelin: Il Galo D'Oro.

Torna-se assim visita obrigatória na Madeira, não só pela sua vista magnífica sobre o Oceano Atlântico, mas pelas vistas alegres que cada prato traz ao chegar à mesa.
Com uma decoração elegante e um tanto ou quanto romântica, cria o ambiente perfeito para um jantar em casal.

Mas deixemo-nos de fantasias e vamos para a realidade, pois a cozinha praticada pelo Chef Benoit Sinthon é bem real e está à espera da nossa avaliação.

A carta divide-se em três opções: Menu de degustação, que consiste em entrada, sopa/entrada, prato principal e sobremesa - €62 e €24 para quem pretender o suplemento para bebidas; Menu "All Time Greatest Flavours", com entrada, três pratos e sobremesa - €87; À la carte com, cinco entradas, quatro sopas, dois risottos, quatro peixes, quatro carnes e cinco sobremesas.

Optei por escolher o meu próprio menu e iniciei depenicando uma variedade de pães, entre os quais se incluía uma fantástica focaccia de presunto e queijo que abriu caminho para o que se adivinhava ser uma excelente refeição.

A surpresa do chefe consistia num dueto de foie: o primeiro em forma de bola e com uma crosta de trufas e o segundo fundido em recheio de uma alcachofra, ambos bem confeccionados e de boa apresentação.

Segue-se uma fresquíssima salada de lavagante com citrinos e vinagrete de laranja, ideal para o Verão e, apesar de ainda estar longe de época, demonstrou ser um prato equilibrado e jovial, estando o lavagante com uma textura e sabor perfeito.

Mais dentro do espírito invernoso que assola os portugueses este ano, estava o consommé de crustáceos, vieiras e camarão jumbo escalfados com erva caninha e gengibre. Este demonstra o saber e técnica do chef, mantendo a vieira ligeiramente transparente no interior, o carabineiro tenro e duro, e criando suaves explosões gustativas de cada vez que rebentava um dos pequenos bagos de pimenta rosa na boca. Simplesmente divinal.

O risotto de cogumelos cepes e lagostim com espargos verdes estava novamente muito bem preparado e apresentado, o lagostim perfeitamente cozido revestido de um crocante que lhe provocou uma textura e sabor muito graciosos.

Termino os quentes com as molejas de vitela e pombo, torta de cogumelos selvagens e cotechino, puré de aipo e uva branca e creme de salsa. Apesar de diferente e estar novamente num grau de confecção alto, revelando uma gordura interessante com o cotechino, e uma acidez agradável no puré, achei o pastelão de cogumelos um pouco pesado no prato e, se em vez de pastelão, fosse pastelinho talvez conseguisse terminar.

A sobremesa revelou-se fantástica, doce, semi-doce e... foi um pouco de tudo: sinfonia de chocolate - soufflé Tainori, gelado de chocolate branco Ivoire e maracujá, bolo Opera chocolate-café, coulis de framboesa. O "mini" souflé de chocolate valrhona estava divinal, o gelado exótico e o bolo Opera fantástico, resultando numa trilogia de chocolates que se harmonizava num conceito de perfeição doce. Nota de cinco estrelas para o chef pasteleiro Yves Michoux.

A carta de vinhos está em sintonia com o menu, apresentando um grande leque de vinhos nacionais interessantes, destacando-se os tímidos vinhos de mesa da Madeira que, finalmente, começam a querer mostrar-se.

Parabéns ao chef Benoit e à sua equipa que transformaram este restaurante num templo de boa cozinha.

Uma pérola da gastronomia, na pérola do atlântico!

Para comentar este artigo ou sugerir temas contacte o autor por gourmet@live.com.pt. Obrigado à Easyjet por facilitar a viagem.


Detalhes
Restaurante Il Gallo D'Oro
Estrada Monumental, 147 9004-532 Funchal - Madeira
www.portobay.com
gallodoro@portobay.pt
+351 291 707 700
Horário: Aberto todos os dias das 19h às 20h
Preço Médio: 86€ Menu e 95€ à carta com bebidas
Tipo de Cozinha: Mediterrânica de Autor
Cartões: MB, VISA, MASTERCARD, AMEX, DINNERS
Notas: Obrigatório o uso de gravata ou casaco

Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 3 de Março de 2010

O meu menu : Pelos Caminhos de Portugal

OJE - Lifestyle - 2010.03.02

Depois de uma semana em que o tempo nos obrigou a estarmos fechados em casa, abrigando-nos de ventos e chuvas pouco habituais, veio finalmente o bom tempo, com algum sol, subidas de temperatura e, principalmente, permissão para podermos andar na rua sem chapéu de chuva.
Assim, e para que se possa aproveitar bem este tempo, escolhi um menu à beira mar.

Regale-se: Foie gras de pato do Perigord salteado, "tatin" de pêra com Moscatel e alfaces novas (€13,2), Tamboril salteado, legumes da caldeirada com aromas de sardinha (€15,9), Presa da palleta grelhada com migas de farinheira e salada de pezinhos de porco (€17,9) e Fondant de chocolate 70% cacau com gelado de laranja e cardamomo (€6,5).

Agraciados pela mão do talentoso chef João Antunes, estou em Cascais a almoçar no restaurante Vin Rouge.

Com uma história muito ligada à cozinha francesa, este jovem chef, depois de passar por vários locais como a Fortaleza do Guincho e o 100 Maneiras, abre a sua primeira casa a solo na Amoreira em Cascais, e depois, como força do destino, volta à Vila Albatroz para alargar o seu espaço a novas bocas.

O local, bem decorado e com uma cozinha bem confeccionada, conta ainda com a simpatia e gentilieza da Rita, que acumula as funções de sócia do restaurante com as de esposa do chef.

Não é apenas um local de almoço, pois a fantástica vista que este espaço tem sobre a baía de cascais convida a visita a qualquer hora do dia, e porque às terças-feiras o OJE incentiva-o a visitar as nossas recomendações, leve uma cópia do jornal ou recorte deste artigo e usufrua de um fantástico desconto de 10% na factura, válido até dia 31 de Março.

A Easyjet, com os seus voos de baixo custo tornaram a minha próxima viagem bastante acessível e pouco morosa, assim com pouco mais de €40 e de duas horas de viagem, fui rumo à Madeira e comi este repasto: Carpaccio de pato com redução de laranja, salada da época com vinagre de arroz, parmesão e croutons (€8,9), crepes de arroz com camarão, rúcola, abacate e molho bravo (€9,5), risotto de caranguejo e camarão perfumado com gengibre e endívias assadas (€23,2), arroz de camarão e peixe do dia com coentros (€21,5).

Estou no Funchal, junto à praia da Barreirinha, no restaurante Riso.

Um restaurante mesmo à beira-mar, com o som relaxante das ondas e com um conceito único no Funchal: todos os pratos têm elementos ligados ao Arroz.

Foi a assessoria do prestigiado chef Fausto Airoldi na cozinha, e os arquitectos Giano Gonçalves e Leo Marote, que tornaram este espaço num local bonito, moderno e sofisticado, com uma forte e deliciosa gastronomia. Certamente um local para estar, apreciar e ficar.

Até ao dia 31 de Março não se esqueça de levar a sua cópia do OJE ou recorte deste artigo e usufrua de uma oferta de 10% de desconto sobre a factura final.

Para comentar este artigo ou sugerir temas contacte o autor por gourmet@live.com.p


Voucher
10% na factura até dia 31 de Março
Restaurante Vin Rouge
Estalagem Villa Albatroz - Rua Fernandes Tomás, nº 1
2750-342 Cascais
Tel. (+351) 214 684 439 / 214 863 410
Email: restaurantevinrouge@gmail.com * www.restaurantevinrouge.com


10% na factura até dia 31 de Março
Riso, Risottoria del Mundo
Rua de Santa Maria,274
9050-040 Funchal
Tel. (+351) 291 280 360 / 913 816 060
Email: reservas@riso-fx.com • www.riso-fx.com

Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 2 de Março de 2010

segunda-feira, 1 de março de 2010

Vinhos no Porto animam a cidade

OJE - Lifestyle - 2010.03.01

Chama-se Essência do Vinho, reúne mais de 350 produtores, 100 especialistas de vinhos, mais de 3.500 vinhos em prova e 50 actividades paralelas. Realiza-se no Porto, no Palácio da Bolsa.

Vai ter início, na próxima quinta-feira, dia 4 de Março, no Palácio da Bolsa no Porto, a Essência do Vinho, num evento que se prolonga até dia 7 de Março dedicado ao vinho e à gastronomia.

Durante quatro dias decorrerá, neste edifício portuense, um número grande de actividades enófilas e gastronómicas: provas, debates, workshops, harmonizações e muita animação.

Com 350 produtores, 100 especialistas de vinhos, mais de 3.500 vinhos em prova e 50 actividades paralelas.

Entre outras, poderá contar com a presença de Bento do Amaral (IVDP), Domingos Soares Franco (Enólogo da José Maria da Fonseca), Manuel Moreia (Sommelier e crítico de vinhos), Luis Sottomayor (enólogo Sogrape), os chefs Vicente Fargés (Fortaleza do Guincho), Siegfried Danler-Heinemann (restaurante Amadeus), Hans Neuner (restaurante The Ocean) e Henrique Leis (restaurante Henrique Leis).

"À partida, para esta sétima edição do Essência do Vinho - Porto, sentimos um profundo orgulho por esta ser, sem dúvida, a principal experiência do vinho em Portugal. Os cerca de 78.600 visitantes que recebemos no total das seis últimas edições - 18.000 dos quais em 2009 - são o melhor testemunho do sucesso de uma iniciativa que, desde o início, teve como principais objectivos aproximar protagonistas do vinho a consumidores, desmistificando um produto que para ser apreciado e entendido tem de adoptar mensagens educativas e acessíveis", refere Nuno Pires, director da Essência do Vinho, acrescentando que, também nesta edição, "continuando a associação do vinho a outras manifestações artísticas, voltámos a inovar no que respeita à criação da imagem oficial do evento. Desta vez, desafiámos o estilista Júlio Waterland a inspirar-se no ‘espírito do vinho' para criar um vestido que foi, posteriormente, fotografado por Nuno Correia. A produção fotográfica resultou numa imagem que entendemos forte, apelativa, arrojada, e capaz de transmitir uma nova linguagem ao vinho".

"O programa desta sétima edição tem vários pontos de interesse. Além das provas temáticas e provas "premium", que serão orientadas por conceituados enólogos e produtores de vinho, reunimos no evento chefes de cozinha cujo trabalho está distinguido com estrelas Michelin. No total, são 3.000 vinhos em prova livre, de 350 produtores nacionais e estrangeiros, e um total de cerca de 50 actividades paralelas", sublinha.

Os preços dos bilhetes por dia são de 12€, entrada para dois dias 20€, e para três dias 30€. Durante os dias do evento, os visitantes que se deslocarem até ao Essência do Vinho - Porto 2010 de Metro terão um desconto de 2€ no bilhete de ingresso.

Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 3 de Março de 2010