segunda-feira, 29 de junho de 2009

Antes foram 253 e este ano serão 300?

No ano passado foram 253 restaurantes a participar no Lisboa à prova, e este ano? Será que vai ultrapassar a barreira dos trezentos?

Se tem um restaurante, e é em Lisboa não deixe de participar.

Ficha de inscrição
Regulamento

Organização
Única
Câmara Municipal de Lisboa
Turismo de Lisboa

AHRESP

http://lisboaaprova.blogs.sapo.pt/

domingo, 28 de junho de 2009

A minha semana!

Mais uma semana de loucos! 15 Páginas do livro para acabar e apenas 3 foram feitas, mas apesar de tudo conheci muita gente.

Depois de um dia de emails, cliping e alguma investigação, dirigi-me a Matosinhos e fui conhecer o chef Luis Américo no Degusto.
O espaço é inebriante, dentro de um armazém que conseguiram transformar num local bastante interessante e moderno. Ainda para mais é galardoado com dois copos da prestigiada revista Wine Spectator. O vinho é caso sério nesta casa.

Fui jantar ao Restaurante 33, na Alexandre Herculano em Lisboa e fiquei espantado com a esplanada. Parece mentira, mas ainda há espaços destes na cidade. Estranho mais uma vez o facto de Lisboa à noite parecer um deserto.

Fui à Tasca da Esquina do Vítor Sobral. Um espaço bonito, rústico e moderno. Um serviço de pratos muito elegante da Vista Alegre, casa cheia e um menu do dia verdadeiramente fenomenal. Pratos dos 3€ aos 15€. Menus de degustação dos 14,50€ aos 32,50€. É mesmo o Vítor Sobral no seu melhor.

O Café de São Bento tem um novo irmão no Casino Estoril e em nada deve ao mais velho. As caras dividem-se entre as que já conheço e que muitos bifes me serviram, e algumas novas. O bife é o mesmo, a decoração quase igual e o serviço prima pela excelência. Recomenda-se.

Dei um salto ao Estado Liquido e conheci a sala privada onde fazem os workshops. Uma mesa alta com várias cadeiras à volta, uma pintura onde prima o encarnado, boa iluminação e até um grande LCD para passar algum vídeo. Subimos três degraus para descer para a mesa redonda de jantar. Nesta a casa senta mais de dez pessoas e ninguém fica de costas para o vizinho. Gosto da ideia.
Interessante também é a sala Zen onde vão dando massagens relaxantes durante o workshop.

Ainda tive tempo de conhecer os Sabores ao Quadrado (sabores na praia), na Praia das Maçãs. O conceito é giro, várias salas temáticas com ementas distintas, uma esplanada e até uma sala zen para massagens. Parece que a moda "Zen" está a pegar.

E porque já se tornou uma tradição, voltei a Colares e ao Colares Velho, desta vez para lanchar. Não tem sala zen, mas deu para relaxar no pequeno jardim interior. Acho que este ano Colares vai ser IN.

Fui jantar ao Panorama em Cascais. Serviço de alto nível, decoração discreta no entanto acolhedora. Fiquei contente, finalmente vejo os restaurantes a animar e cheios de pessoas.

Fui no dia seguinte jantar ao Entráguas em Cascais e voltei a ver uma casa cheia. Será que a crise já desapareceu? Espero bem que sim.
Este é talvez um dos meus espaços preferidos em Portugal, e à noite é provavelmente um dos sítios mais românticos. Há pouco tempo, a conferenciar com a gerente, soube que praticamente todas as semanas há lá um pedido. Love is in the air!

E porque Sábado foi o dia de anos da minha mais-que-tudo, fui beber um copo ao Farol Design Hotel. Vista fantástica, bom serviço de bar, animação q.b.. E até vi uma noiva! Será que o pedido foi no Entráguas?

E assim, se passou mais uma semana na labuta.

Boa sorte e bom gourmet

Pargo no forno

Fotografia Nicolas Lemonnier
http://www.lemonnierfoto.com/
Receita por Giovanni de Biasio, Food consultancy

Ingredientes:

1,5kg Pargo
50gr Azeitona descaroçada
Um tomate seco
Algumas folhas de coentros
Uma colher de alcaparras
Uma chalota
Dois dentes de alho
1dl Azeite extra virgem
Um punhado de sal

Preparação:
Ligue o forno a 180ºC.
Escale o pargo depois de arranjado.
Junte os ingredientes na picadora e triture tudo muito bem até obter uma pasta, se for necessário acrescente mais azeite.
Ponha o pargo no tabuleiro do forno forrado de papel de alumínio.
Barre o peixe com a pasta obtida e coza no forno por cerca de 25m.

Sugestão de Vinho:
Por António Coelho, Enólogo

Guarda Rios Branco 2007
Vinho Regional Ribatejano

Cor citrina cintilante. Aroma de frutos tropicais e sugestões de baunilha, com alguma complexidade. Grande volume de boca com alguma untuosidade. Final persistente e fresco.
Temperatura de serviço: 10º-12ºC

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

sábado, 27 de junho de 2009

Dia do Vinho 2009 | Wine Celebration 2009

Dias 27 e 28 PORTO Castelo do Queijo - Foz do Douro
Dia 28 LISBOA Terreiro do Paço
http://www.diadovinho.com/

A ViniPortugal vai promover nos próximos dias 27 e 28 de Junho, pelo sexto ano consecutivo, o Dia do Vinho.
Os amantes deste nectar poderão participar numa Wine Celebration com provas de vinho, música ao vivo, muita animação e sessões de show cooking, em zonas emblemáticas das cidades de Lisboa e Porto,.

Em Lisboa, a Sala Ogival da ViniPortugal e as arcadas do Terreiro do Paço vão acolher o evento.

No Porto, as atenções estarão voltadas para a Foz, junto ao Castelo do Queijo e para a Sala Ogival do Porto, localizada no Palácio da Bolsa.

O Dia do Vinho é uma iniciativa da ViniPortugal em co-organização com a Essência do Vinho.

Vá lá e celebre o vinho!

Fonte: www.diadovinho.com

Mexilhões com bacon

Fotografia Nicolas Lemonnier
http://www.lemonnierfoto.com/
Receita por Giovanni de Biasio, Food consultancy

Ingredientes (4 pessoas):
20 Miolos de mexilhão já cosidos
10 Fatias de bacon
Folhas de rúcula

Preparação:
Corte as fatias de bacon ao meio no sentido do comprimento.
Enrole o bacon no miolo do mexilhão e prenda com um palito.
Aqueça uma frigideira antiaderente e salteie os rolinhos por alguns minutos até ficarem dourados.
Sirva sobre uma cama de folhas de rúcula.

Sugestão de Vinho:
Por António Coelho, Enólogo

Avidagos Branco 2008
Douro D.O.C.
Cor amarela com laivos esverdeados. Aroma intenso de frutos citrinos, ligeiro alperce e toque mineral. Na boca apresenta bom volume e acidez equilibrada. Termina longo cheio de frescura. Óptimo para um final de tarde e cheio de potencial gastronómico.
Temperatura de serviço: 8º-10ºC

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Restaurante Panorama e Chef Leonel Pereira

www.sheraton.com/lisboa
Rua Latino Coelho 1 - Lisboa
Telefone: 21 312 00 00

Há trabalhos que eu faço por prazer, há prazeres que acabam em trabalho, e há prazeres que só encontro no meu trabalho.

Foi há pouco tempo que fui ao panorama e descobri uma nova visão da cozinha portuguesa.

A primeira fase da viagem começou por uma passagem pelo lobby do hotel, apanhar um elevador ultra sónico (ultimo piso), e partir para uma viagem sobre Lisboa sem sequer precisar de apanhar um avião.

Para os que não são fans deste meio de transporte, têm aqui uma oportunidade única de sobrevoar Lisboa, sem haver o perigo de perder as malas.

Feita a passagem obrigatória pelo bar, sobrevoo Lisboa em direcção aos salões.
O serviço Christoffle e o faqueiro de prata foram os primeiros a encher os meus olhos. Depois, e ainda deslumbrado com o espaço, vejo uma sala onde o branco e o dourado imperam. Ao fundo, uma garrafeira protegida por paredes de vidro dá à sala um “je ne sais quoi” de fantástico.

Sentei-me nas grandes e cómodas cadeiras e, numa sensação de conforto total, dou início aos trabalhos.

O tema é "folhas, flores, frutos e brotos". Abro o menu e logo na primeira página leio um texto do chef. E assim diz: “Antes de iniciarmos esta viagem de sentidos e sabores, gostaria de vos apresentar as bases da minha cozinha
Tradição: O respeito pela cozinha tradicional portuguesa e os seus produtos.
Frescura: Não existem produtos secundários, todos têm um valor na receita. Porém, têm de ser frescos.
Inovação: O elemento surpresa e alguma provocação estão sempre presentes na minha abordagem culinária.
Sabor: O Sabor e o Gosto são os elementos mais importantes. A cozinha, antes de tudo, tem de ser saborosa. “

Aqui vou eu, e o primeiro a chegar é: Tártaro de robalo com ovas de Tobiko, funcho e cerefólio, servido com um gaspacho de morangos, vodka e pimenta preta.

Estamos perante um caso sério de cozinha, tudo encaixa na perfeição. A apresentação magnifica, o doce do morango silvestre, o fresco do robalo, o ténue picante deixado pela pimenta e o efeito de pequenas explosões de sabor que as ovas provocam. Simplesmente rendi-me e ainda tenho mais pela frente.

O atum corado e muxama laminada, ananás e beterraba marinados, micro-vegetais e gelado de queijo parmesão, confesso que não morri de amores. No entanto, estava muitos pontos acima da média.

Seguem-se os lagostins salteados com cristais de cítricos, geleia sólida de alvarinho perfumada com baunilha e falsa maionese de melancia. A provocação e a criatividade deste chefe são ilimitadas, os cítricos fazem sobressair os lagostins e a geleia de alvarinho é simplesmente genial.

Um dos elementos que este chef se orgulha é de ter introduzido o conceito de mineralogia em Portugal: ouro, prata, bronze e carmine. O Conceito pode parecer estranho à primeira vista, e na realidade o seu valor é na mais valia que dá a apresentação, pois penso que o sabor é inócuo.

Mas para perceber melhor provei o bronze de foie-gras lacado com vinho tinto e oito especiarias, guarnecido com farófias de porto branco e coulis de manga. Foi neste momento que as minhas palavras desapareceram, pois só conseguia pensar “que combinação fantástica de especiarias”, e as farófias…. ai, as farófias!

O interessante é que, depois do primeiro prato, pensei que fosse impossível igualar ou mesmo superar, mas o Chef apresenta uma ementa num crescendo quase impossível, ora vejam o que se segue: robalo cozinhado em vácuo com água do mar e salicórnias, creme de topinambours e pleurotus amarelos salteados com alho e flor de sal. Dá para acreditar?

O Carré de leitão desossado, com batatinhas novas confitadas em azeite de baunilha e um puré de nectarinas, é simplesmente uma pérola da cozinha. Numa apresentação mais simples nada deve ao sabor e à criatividade, e todos os sabores se equilibram de uma forma natural e clara.

Seguiram-se as sobremesas: “Pudim marfim sobre tártaro de ananás tostado com baunilha e espuma de cerejas” e “sobre um creme de papaia nêspera o nosso bouquet de frutas, folhas e flores.

Nada é deixado ao acaso, tudo é visto para ser perfeito, e o talento está todo lá.

Não me vou estender pelo serviço e carta de vinhos, pois nada de negativo tenho para apontar, pelo contrário, o trabalho de equipa colmata numa refeição genial e exemplar.

Saí deste espaço perplexo! Como é que não há fila de espera para conhecer as criações deste talentoso chef?

Estão à espera da estrela (para mim já merecida)?


Foto 1 - Tártaro de robalo com ovas de Tobiko
Foto 2 - Atum corado e muxama laminada
Foto 3 - Lagostins salteados com cristais de cítricos
Foto 4 - Bronze de foie-gras lacado com vinho tinto e oito especiarias
Foto 5 - Robalo cozinhado em vácuo com água do mar e salicórnias
Foto 6 - Carré de leitão desossado
Foto 7 - Pudim marfim
Foto 8 - Sobre um creme de papaia nêspera

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Tartelettes com doce de laranja

Fotografia Nicolas Lemonnier
http://www.lemonnierfoto.com/
Receita por Giovanni de Biasio, Food consultancy

Ingredientes:
200gr Farinha sem fermento
50gr Amêndoa finamente ralada
50gr Açúcar
150gr Manteiga
Um pitada de sal
Um frasco de doce de laranja

Preparação:
Ponha a farinha, a amêndoa ralada, o açúcar e uma pitada de sal no robot de cozinha e accione até os ingredientes ligarem.
Junte a manteiga bem fria cortada aos bocados e accione o robot novamente até a massa formar uma bola.
Divida a massa por quatro formas individuais de tartelettes pinceladas com manteiga, reservando um pouco da massa para decoração.
Meta as formas no frigorífico por 30m, entretanto ligue o forno a 180ºC.
Distribua o doce de laranja para formar o interior das tartelettes e decore com a restante massa em gradeado.
Ponha a cozer no forno durante 40m ou até a massa ficar dourada.

Sugestão de Vinho:
Por Jorge Cipriano

Grandjó Reserva, Late Harvest 2004
Douro
Obtêm-se um vinho doce, glicérico, saboroso e longo. No nariz salientam-se aromas intensos de alperce seco, passas, mel e uma nuance de madeira oriundo da parte do lote envelhecida em madeira. Na prova o vinho enche o paladar com uma doçura volumosa que leva os sabores correspondentes ao nariz a um final de prova que persiste alguns minutos. Pela graça de uma acidez forte esta combinação de néctar doce e cornucópia de sabores acaba por deixar o paladar refrescado e limpo.
Temperatura de serviço: 6º-8ºC

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

Sábado aprenda a comprar e cozinhar com o Chef Gemelli

O chefe italiano Augusto Gemelli, irá realizar já no próximo Sábado dia 27, uma aula de gastronomia. Desta vez o tema é a bonita terra da Ligúria.

A Ligúria é uma risca de terra que se aninha nas colinas e se volta ao mar. Esta posição entre terra e mar reflecte-se na sua cozinha que é rica em peixe e ervas aromáticas, entre as quais destaca-se o manjericão

Sobre a tutela do Chef transalpino todo os inscritos irão aprender a preparar quatro pratos representativos da cultura desta região:

Torta Pasqualina (Tarta de espinafres e queijo Ricotta)
Linguine al pesto genovese (Linguine com pesto de manjericão)
Stocafisso accomodato (Bacalhau a moda da Liguria)
Sciummette (espuma doce do mar)

A aula terá inicio às 10h no “El Corte Inglês”, onde serão adquiridos os ingredientes a confeccionar na aula do dia. Ainda na loja o Chefe Gemelli explicará os truques e dicas para a compra inteligente.

Depois das compras o grupo de alunos irá para a cozinha do restaurante Gemelli onde aprenderão a confeccionar as receitas apresentadas, e no final haverá um almoço de degustação dos pratos confeccionados.

Durante a degustação e ainda na companhia do Chefe Augusto Gemelli, vão poder ouvir as explicações das harmonizações destas receitas com uma pequena selecção de vinhos.

Para inscrições: alice@augustogemelli.com

Boa sorte e bom gourmet

Região Ligúria

Ligúria uma risca de terra que se aninha nas colinas e se volta ao mar
A região foi, ao longo de sua história atribulada, tema dos escritos de Dante Alighieri e de Ariosto, e mencionada ainda por Andersen e Nietzsche.

Os lígures, povo citado pela primeira vez com o nome de "ligyes" no século 7º a.C. pelos gregos, se estabeleceram nessa paisagem dominada por colinas hoje cobertas de aldeias, onde há um pequeno porto em cada lugar. Esses povoados estão aninhados nas encostas ou distribuídos à beira-mar.

Para os romanos, que a duras penas a conquistaram, a região era zona de passagem, tanto que as cidades romanas foram levantadas nas suas poucas áreas planas: Albenga, que guarda o traçado ortogonal das ruas, Luni e Gênova, a capital --e o grande porto da região.

Em mais de 300 km de costas, há praias de areia e pedras, rochedos e falésias, cidades pintadas em tons pastel --e pessoas orgulhosas da tradição marítima.
A Ligúria se volta para o mar Mediterrâneo (ou, como dizem os italianos, se abre "verso al mare").
Do Poente, a oeste --até a fronteira com a França, --ao Levante, a leste e descendo ao mar, a paisagem urbana é bastante variada.•
O clima temperado favorece a agricultura.
Uns 30% do território constitui-se de faixas de colinas, onde a economia se baseia no cultivo de videiras e oliveiras, bem como de flores e plantas ornamentais.•
As cidades nas montanhas são singelas, têm traçado irregular, ruelas em degraus e casas de pedra. Hoje estão cada vez menos povoadas, quando não abandonadas por seus habitantes, que encontraram na costa oportunidades de trabalho.•
Pátria de um turismo que dura ininterrupto desde 1800, frequentada pela elite europeia, a Ligúria só agora passou a receber o turismo de massa, como Albenga, um exemplo típico de cidade medieval construída em cima do antigo traçado romano, além de San Remo e Ventimiglia, vizinhas à França.
Há turismo chique na famosa Costa Azzura, especialmente em Portofino, Portovenere, Santa Margherita e Rapallo.

A Ligúria é viva e bastante cosmopolita. O importante é não ter pressa: caminhar, respirar e se inspirar, para descobrir, quem sabe, em si mesmo, uma alma sensível e poética.•


Fonte: http://www.augustogemelli.com/

terça-feira, 23 de junho de 2009

Quer ganhar o vinho que bebe na York House?

Caros leitores,

O restaurante da York House propõe a todos os seus comensais um desafio divertido e didáctico. O grande incentivo é que pode resultar na oferta do vinho que vai acompanhar a refeição.

Assim, e todos os que estejam interessados em aderir, só têm que, no início da refeição, informar o Chefe de Mesa que pretendem participar, pedir a carta de vinhos, e ficam limitados a optar por:

1) Vinho Branco ou Tinto;
2) Montante máximo que querem gastar no vinho.

E que nem magia o vinho aparece na mesa já decantado, dando-se início ao jogo.
Esta didáctica prova consiste em tentar adivinhar a sua identidade, ou características da sua identidade.

As características valoradas são:

• Região de origem ( 10% de desconto )
• Casta predominante ( 20% de desconto)
• Ano de colheita ( 30% de desconto)
• Produtor ( 20% de desconto )
• Marca ( 10 % de desconto )

Quanto mais acertadas e precisas as respostas, maior será o desconto em relação ao preço base!
E no caso de acertar em todas, então o vinho ser-lhe-á oferecido.

Mais, o simples acto de se submeter a este jogo, permite de imediato um desconto de 10% sobre o preço em carta do vinho

Coma, beba e divirta-se!

www.yorkhouselisboa.com
Rua das Janelas Verdes, N.º 32 - Lisboa
Telefone: +351 21 3962435
Email: reservations@yorkhouselisboa.com

Ovos Quentes com Caviar

Fotografia Nicolas Lemonnier
http://www.lemonnierfoto.com/
Receita por Giovanni de Biasio, Food consultancy

Ingredientes:
4 Ovos
4 Colheres de chá de caviar (ou um substituto)
Sal grosso
Cebolinho

Preparação:
Ponha um tacho no lume com água.
Quando ferver deite duas colheres de sal grosso e coza os ovos por 3 minutos, ou um pouco mais se gosta da clara mais firme.
Depois dos ovos estarem cozidos, parta a casca e ponha uma colher de chá de caviar em cada um, e depois enfeite com o cebolinho.
Sirva com uma salada leve.

Sugestão de Vinho:
Por Jorge Cipriano

Espumante Alvarinho / Trajadura Castas de Monção 2005
Minho
Aroma de fruto cítrico e caroço de pêssego, com leve e agradável vegetal. Na boca, bolha fina, bom equilíbrio de acidez, boa secura e final persistente. Mostra bem a capacidade da região para fabrico de espumantes.
Temperatura de serviço: 6º-8ºC

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Tasca da Esquina, de Vítor Sobral

Por tanto ouvir falar hoje decidi ir almoçar à tasca da esquina, e ver o que o Chef Vítor Sobral e a sua equipa andavam a fazer para os lados de Campo de Ourique (frente ao Canas).

Ora, quem não se informa corre o risco de bater com o nariz na porta. Dito e feito!

Primeiro ponto a pedir: reforma do site, informar o dia do fecho, porque este apenas informa as coordenadas GPS, morada e telefone.

Bem, fica para quinta-feira, e depois cá estará a reportagem.

Mas depois de uma pesquisa feita pelos diversos blogues e fóruns (ainda não vi nada na imprensa escrita), sei que este novo projecto do Vítor está ser um grande sucesso. Nada que não fosse esperado!

Entretanto, e apenas vendo da rua, posso acrescentar que é um espaço interessante, cuidado, com um grande balcão (típico de uma casa de petiscos). A sala de jantar é pequena, por isso aconselho a reserva prévia.

No que respeita a comida, nada posso acrescentar porque aqui quem informa não se informou :)

Até lá, bem hajam.

http://www.tascadaesquina.com/
Rua Domingos Sequeira 41C, Campo de Ourique - Lisboa
Telefone: 210 993 939

Bavaroise de Moscatel

Fotografia Nicolas Lemonnier
http://www.lemonnierfoto.com/
Receita por Giovanni de Biasio, Food consultancy

Ingredientes:
4 Gemas
120gr Açúcar
2,5dl Leite
3dl Natas frescas
1,5dl Moscatel
4 Folhas de gelatina
1 Vagem de baunilha
1 Manga madura
Caramelo liquido

Preparação:
Ponha a gelatina de molho em água fria, e ferva o leite com a vagem de baunilha.
Bata as gemas com açúcar até ficar um creme esbranquiçado.
Retire a baunilha do leite e deite este em fio sobre a gemada mexendo sempre. Acrescente o moscatel e as folhas de gelatinas bem espremidas, e mexa até derreterem.
Coe com um passador e deixe arrefecer mexendo de vez em quando.
Bata levemente as natas que devem estar bem frias e junte-as ao creme mexendo com cuidado.
Deite o resultado numa forma e ponha no frigorífico.
Decore com a manga cortada às fatias e o caramelo liquido.

Sugestão de Vinho:
Por António Coelho, Enólogo.

Venâncio da Costa Lima
Moscatel de Setúbal
Cor âmbar de laivos esverdeados. Aroma floral intenso, casca de laranja e mel temperado com chá de tília. Na Boca apresenta-se aveludado, cheio de frescura muito equilibrada. Finaliza persistente com um toque de lichias.
Temperatura de serviço: 14ºC

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

domingo, 21 de junho de 2009

A minha semana!

Esta semana foi, para mim, de loucos. Muitas encomendas, muitas visitas, mas muitas peças finalizadas.

Almocei, lanchei e jantei em vários restaurantes e fiquei muito alegre com o que vi e experimentei. Dos vários há sempre uns melhores que outros, dos que a história não quer guardar linhas, privo-os da banalidade ou mesmo da mediocridade. Mas daqueles que gostei vou partilhar convosco.

Se há locais que devem ser preservados e mantidos é o Colares Velho, tem tudo para ser um sucesso: o local, a decoração, a gerência e agora tem um must - a “comida”.
O recheio de sapateira, e o borrego vieram para ficar, e a carta de vinhos está muito bem arranjada. Recomendo vivamente uma visita a este espaço.

Desci um pouco e voltei a uma casa recente, mas já cheia de tradição: o Kais na rua da Cintura em Santos.
Este projecto dos irmãos Rocha, dirigido pelo Paulo Dâmaso e desenhado pela Maria José Salavisa, continua a ser o luxo a todos os níveis: o espaço amplo mas no fundo acolhedor, a decoração retro mas muito futurista, o serviço presente mas num formato discreto, uma carta de vinhos tão vasta e rica que deve fazer corar muitos distribuidores.
E por fim o melhor: A arte na cozinha da Chef Mimi, que não perde uma oportunidade de nos visitar à mesa e pedir a mais sincera opinião. Há espaços que são realmente magníficos.

Com pouco mais de 100mts de altura o Hotel Sheraton é um dos edifícios mais altos de Lisboa, e o Restaurante Panorama eleva-nos à sensação de pairar sobre a cidade.
Ver o Castelo, o Parque Eduardo VII, Amoreiras, Ritz, o Tejo, a Ponte e ainda poder jantar calmamente não é uma vista oferecida para todos, e nem todos percebem que está aberto a todos os que lá queiram comer.
Melhor que a vista só mesmo conhecer a arte, mestria, e arrojo da cozinha do Chef Leonel Pereira. Tudo o que faz é diferente, moderno e vanguardista, no entanto ficamos sempre com a sensação que os sabores estão no seu estado mais puro. Será? Diga-me também você.

Acabei a minha ronda no Alecrim às Flores, que ontem (sábado) oferecia uma degustação de azeites e vinagres gourmet da Oliveira da Serra.
Muitas variedades de pão e algumas combinações de azeites, vinagres e especiarias eram o couvert oferecido a todos os clientes.
É bom saber que os restaurantes de Lisboa estão receptivos a estas acções, pois só têm a beneficiar - ganham os clientes, ganham os produtores e ganha a animação.
Que o Chef Bruno é um bom cozinheiro disso eu já não tenho dúvida, mas que se tinha tornado um grande vanguardista, essa é que foi a surpresa. O Chocolate com flor-de-sal e azeite é algo que ainda vai dar muito que falar!
A noite estava quente e a minha opção foi ficar na esplanada, penso que este verão vai ser a zona mais requisitada nos restaurantes!

E falando em esplanada, não quero deixar de referenciar que fui visitar o novo espaço do Tivoli Lisboa: “Sky Bar” que abriu no passado dia 16 e pelo que vi vai ser uma espaço para acolher as grandes sensações de Lisboa. Parabéns ao Chef Luís Baena por mais uma excelente ideia. Eu voltarei certamente ao Sky talvez para beber um copo e socializar com os meus amigos.
E assim, se passou uma semana na labuta.

Boa sorte e bom gourmet

Bolo Chocolouco

Fotografia Nicolas Lemonnier
http://www.lemonnierfoto.com/
Receita por Giovanni de Biasio, Food consultancy

Ingredientes:
200gr Farinha
220gr Mel
60gr Farinha de centeio
40gr Cacau
20gr Fermento em Pó
80gr Açúcar amarelo areado
1 Ovo
10cl Leite
65gr Manteiga sem sal
1 Colher de chá de erva-doce em pó
1 Colher de chá de gengibre em pó
1 Colher de café de cravinho em pó
1 Colher de chá de canela em pó

Preparação:
Peneire a farinha misturada com a farinha de centeio, o fermento e as especiarias.
Ponha ao lume um pequeno tacho com o mel e aqueça até à fervura. Apague o lume e deixe arrefecer.
Misture a manteiga derretida com o açúcar amarelo, o ovo e o leite, deite o mel nessa mistura e depois a farinha, mexendo bem até formar uma massa uniforme.
Pincele uma forma com manteiga e deite a massa.
Coza num forno pré-aquecido a 170º durante 45m.

Sugestão de Vinho:
Por Vicente Themudo de Castro

Quinta Nova Vintage 2005
Porto

Cor ruby retinto. Muito fino e elegante no aroma, com intenso floral e arbustos silvestres a dominar, complexados com baunilha, ervas secas e especiarias. Boa estrutura na boca, cheia de sabores maduros e belas notas florais. Taninos finos e bem desenvolvidos com frescura e extrema elegância no seu longo final.
Temperatura de serviço: 8º-10ºC

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Focaccia de Bacalhau

Fotografia Nicolas Lemonnier
http://www.lemonnierfoto.com/
Receita por Giovanni de Biasio, Food consultancy

Ingredientes:
400gr Massa de pão
1 Lombo de bacalhau demolhado
1 Cebola
2 Dentes de alho
Algumas tiras de pimento encarnado
Azeitonas
Orégãos
Azeite

Preparação:
Ligue o forno a 220º.
Tira a pele e as espinhas ao lombo de bacalhau e desfaça-o em lascas grandes.
Deite o azeite até cobrir o fundo de uma frigideira e refogue a cebola cortada às rodelas com os dentes de alho picado, acrescente as lascas de bacalhau e salteie uns minutos.
Estenda a massa no tabuleiro do forno enfarinhado e distribua por cima o refogado de bacalhau, algumas azeitonas, as tiras de pimento e polvilhe com os orégãos.
Meta no forno durante 20 minutos.

Sugestão de Vinho:
Por António Coelho, Enólogo

Jackaroo Big Red 2005
South Eastern Australia
Cor rubi intensa. Aroma de frutos negros do bosque, especiarias, café temperado com baunilha. Na boca mostra volume e textura sedosa. Termina longo e guloso.
Temperatura de serviço: 16º-18ºC

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Polvo grelhado com batatas a murro

Receita por Adelaide Miranda, Restaurante Tasquinha D’Adelaide

Ingredientes (6 pessoas):
1,5kg Batatas pequenas
2dl Azeite
1 Colher de sopa de salsa picada
1 Cebola picada
2 Limões
Sal e pimenta q.b.

Preparação:
Coza o polvo com habitualmente e, quando estiver cozido, retire-o, deixe-o arrefecer e depois aloure-o num grelhador de carvão.
Lave as batatas com pele (quanto mais pequenas melhor). Salpique-as com sal e, num tabuleiro leve-as ao forno a assar.
Quando assadas, retire-as e dê-lhes um “murro”, uma a uma.
Entretanto faça um molhe verde com a salsa, a cebola bem picada, a pimenta, o sal, o azeite e o sumo dos limões.
Num prato de barro preto, coloque as batatas e o polvo (cortado aos bocados) por cima das batatas. Regue com o molho verde e sirva imediatamente.

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

Tarte Tatin

Receita por Adelaide Miranda, Restaurante Tasquinha d’Adelaide

Ingredientes (6 pessoas):
90gr Manteiga amolecida
1/3 Chávena de chá (80gr) de açúcar
1,5kg Maçãs golden
250gr massa doce
½ Limão

Para a massa quebrada doce:
125gr Manteiga amolecida
1/3 Chávena de chá (80gr) de açúcar refinado
1 Ovo
2 Chávenas de chá (250gr) de farinha
2 Pitadas de sal

Preparação:
Bata a manteiga com açúcar até a mistura ficar esbranquiçada e fofa. Junte-lhe o ovo e mexa durante 30s. Adicione a farinha e o sal e misture até se formar uma massa macia.
Coloque a massa sobre uma superfície de trabalho e amasse-a empurrando-a com a palma da mão e depois moldando-a em bola, até a massa ficar macia e elástica 8este processo de levar pelo menos 5m).
Envolva a massa em filme (glad) e leve-a ao frigorifico durante 2h no mínimo.
Uma hora antes de usar retire-a do frigorífico. (o excedente da massa poderá ser conservada durante 4 dias no frigorifico e 15 dias no congelador).

Tarte:
Aquecia previamente o forno a 215º.
Unte uma forma de bolo de 24cm com 2/3 de manteiga e polvilhe-a com 2/3 do açúcar. Corte as maçãs em quartos, descasque-as e retire o coração. Disponha os quartos da maça em pé, bem apertados na forma. Polvilhe com o restante açúcar e disponha por cima a manteiga em pequenos pedaços. Esprema ½ limão por cima das maçãs.
Coloque a forma no forno durante 20m. Quando a maçã estiver semi-cozida e meia dourada retire-a do forno e coloque a forma em cima do fogão com lume forte durante 15m, ou até se formar um leve caramelo no fundo e retire do lume.
Estenda a massa num círculo. Coloque-a sobre a forma e a massa descairá para cima das maças.
Volte a colocar a forma no forno e deixe-a ficar durante 20m ou até a massa ficar bem dourada.
Inverta imediatamente a tarte sobre um prato e sirva.

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

terça-feira, 16 de junho de 2009

Restaurante Tasquinha d’Adelaide

Rua do Patrocínio 70/74 - Lisboa
Telefone: 21 396 22 39

O melhor que há em ter que visitar restaurantes, é que descobrimos pequenos tesouros em terras lusas que nos enchem de orgulho.

Fui à tasquinha d’Adelaide conhecer a mais pequena cozinha de Lisboa, mas uma das melhores cozinheiras do país.

Com 4m2 de cozinha, esta dotada senhora transforma o impossível em verdadeiros acepipes. Quem lá vai perguntará certamente "Será possível?" A resposta é sim!

O nome para mim é um erro de casting, pois seria mais apropriado o pequeno grande palácio da gastronomia da Ti Adelaide.

O livro de visitas está assinado por grandes estadistas, arquitectos, advogados e um chorrilho de nomes conhecidos da nossa praça. Quem conhece as coisas boas da vida, conhece certamente este espaço.

A decoração é uma mistura de requinte, bom gosto e um serviço de louça de Sacavém que certamente faz a inveja de muitas casas de Lisboa.

A carta de vinhos não é para todos, mas é certamente a que todos querem. Vinhos dos 600€ aos 15€, e a sua clientela não tem vergonha de ir mais para os 200€ que para os 20€.

A ementa é um luxo desde as entradas: croquetes, rissóis ou chamuças, passando pelos pratos principais: arroz de polvo, bacalhau com natas, alheiras caseiras, arroz de pato, cabidela; carne de porco à alentejana; chanfana e rojões à transmontana, e acabando nas sobremesas: tarte tatin, toucinho-do-céu, bolo de chocolate sem farinha e a tarte de framboesa.

Como uma imagem vale mais que mil palavras, mas um pequeno texto cria mais sensações que mil imagens, convido o sr Leitor a fazer um pouco de cada.

Assim, e porque fui um dos 26 privilegiados que consegui reserva para jantar, iniciei-me em trabalhos com as chamuças. Bem fritas e sem o óleo à vista, fazem o prazer do palato. A estas juntaram-se umas azeitonas e um queijo amanteigado – um couvert de luxo.

A paletilha de cordeiro chegou, assada no forno a carvão e na sua própria gordura. Estamos perante o caso mais sério desta casa – este prato nunca falha, nem na quantidade nem na oferta, e muito menos na qualidade.

O polvo à lagareiro foi o cliente seguinte, e diante de tanta qualidade já não posso classificar o melhor, mas que é sempre a subir, isso posso garantir.

Antes da sobremesa ainda há espaço para a sela de borrego. Vejam a foto... palavras para quê?

Para sobremesa uma pequena fatia de cada, seguida de café, whisky e dois meses de trabalho intenso no ginásio.

O vinho foi o Quinta de Vila Maior 2004 (http://www.casadapalmeira.pt/), uma verdadeira pomada que casa perfeitamente com esta ementa.

São locais como estes que fazem valer as nossas mensalidades no Holmes Place!

Provavelmente a cozinha mais pequena do mundo, mas seguramente uma das melhores do universo.

Preço médio – 35€

Serviço: 4, Decoração: 4, Menu: 5, Carta de Vinhos: 4, Preço: 3

Nota Final (0-5) : 4+ / Muito Bom


Fotografia 1 - Couvert
Fotografia 2 - Paletilha de cordeiro
Fotografia 3 - Polvo à lagareiro
Fotografia 4 - Sela de borrego
Fotografia 5 - Sobremesas (bolo de chocolate sem farinha, tarte-tatin, e a tarte de framboesa)

Bolo de chocolate com morangos

Fotografia Nicolas Lemonnier
http://www.lemonnierfoto.com/
Receita por Giovanni de Biasio, Food consultancy

Ingredientes:

300gr Farinha sem fermento
180gr Açúcar
130gr Manteiga sem sal
4 Ovos
40gr Cacau sem açúcar
Uma pitada de piripiri
1dl Natas Frescas
1/2dl Aguardente velha
Uma colher de chá de fermento
200gr Morangos
Açúcar em pó
Uma pitada de sal fino

Preparação:
Ligue o forno a 180º.
Bata em creme a manteiga amolecida com o açúcar, junte as gemas uma de cada vez batendo sempre, acrescente as natas e a aguardente velha mexendo bem.
Junte a farinha e o cacau sem bater, adicione o piripiri, o fermento em pó e, por ultimo metade dos morangos cortados em quartos e as claras batidas em castelo com uma pitada de sal fino.
Deite a massa numa forma com um buraco no centro, untada e enfarinhada e leve ao forno durante 40m.
Enfeite com os restantes morangos e polvilhe com açúcar em pó.

Sugestão de Vinho:
Por António Coelho, Enólogo


Venâncio da Costa Lima
Moscatel de Setúbal Reserva 2001
Cor topázio. Aroma intenso de noz e figo seco com mel a temperar. Na boca surge complexo, muito interessante, de textura sedosa e com algum caramelo. Finaliza com intensidade, prolongado com sugestões de bolo inglês.
Temperatura de serviço: 16ººC

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

Nachos de milho tufado com guacamole

Ingredientes:
4 abacates maduros – Descasque e corte aos cubos
1 tomate grande e descolorado – Descasque, retire as sementes e pique
1 colher de sopa de cebola vermelha picada
1 colher de sopa de coentro fresco picado
1 colher de sopa de sumo de lima
1 colher de chá de Tabasco

Misturar de forma gentil todos os ingredientes e mantenha dentro de um recipiente isolando o topo com filme (glad); servir com alguns ”nachos”.

Puffed-Corn Nachos with Whole Guacamole

Ingredients:
4 ripe avocados, peeled and diced
1 big tomato, blenched, peeled, with the seeds removed and diced
1 spoon of chopped red onion
1 spoon of chopped fresh coriander
1 spoon of limejuice
1 teaspoon of Tabasco

Kindly mix all ingredients together and keep it cover with a plastic film; serve with some corn nachos


Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt).

Boa sorte e bom gourmet

Receita cedida pelo chefe Roberto Abbadati : http://www.robertoabbadati.it/

Salada de Pepino, Jalapeños (malaguetas) com lima, salsa e sementes de abóbora

Ingredientes:
3 pepinos – Descasque, remova as semente e pique.
1 Talo de aipo pequeno - Descasque e corte aos cubos
2 Jalapeños (malaguetas) encarnados – retire as sementes e pique.
1 Colher de sopa de salsa
1 Colher de sopa de sementes de abóbora
1 lima - Descasque e corte aos cubos
Um pouco de azeite
Uma pitada de sal (sal limado se possível)

Misture todos os ingredientes, tempere com sal e azeite e está pronto a servir

Cucumber and Jalapeños Salad with Lime, Parsley and Pumpkin Black Seeds

Ingredients:
3 peeled cucumbers, with the seeds removed and diced
1 little stalk of celery, peeled and diced
2 jalapenos chilly peppers with the seeds removed, finely diced
1 spoon of parsley leaves
1 spoon of pumpkin black seeds
1 lime, peeled and diced
A little of olive oil
A pinch of salt (lime salt if possible)

Mix all ingredients together and season with oil and salt


Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt).

Boa sorte e bom gourmet

Receita cedida pelo chefe Roberto Abbadati : http://www.robertoabbadati.it/

segunda-feira, 15 de junho de 2009

LISBOA À PROVA 2009

A edição deste ano do concurso gastronómico “Lisboa À Prova” foi no dia 8 de Junho, apresentada à imprensa na Câmara Municipal de Lisboa. Inscrições a partir de 15 de Junho em http://www.lisboaaprova.pt/

O concurso resulta de uma parceria entre a CML, a AHRESP (Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) e a ATL (Associação Turismo de Lisboa), que conta com o apoio da Academia Portuguesa de Gastronomia e o patrocínio da Sociedade Central de Cervejas, e pretende promover a gastronomia de Lisboa como factor diferenciador da oferta turística, bem como o sector económico da restauração.

O “Lisboa À Prova” decorre entre Junho e Outubro e apresenta três categorias de restaurantes a premiar, designadas pelo regulamento: Cozinha Tradicional, Cozinha do Mundo e Cozinha Contemporânea.

Reconhecendo que “cada vez mais, os destinos turísticos afirmam-se pela capacidade que têm para se diferenciar”, o presidente da CML, António Costa, considerou este concurso como “complementar de outros eventos e festivais que promovem a nossa gastronomia”, com a particularidade de ser “muito importante também para a promoção do sector económico da restauração e para a dinamização da vida da cidade” porque, afirmou, “uma rua com restaurantes é uma rua com vida, uma rua segura, que todos gostam de frequentar”.

Depois de confirmar que a gastronomia tem um papel cada vez mais importante na captação de turistas para Lisboa, o Director Geral da ATL, Vítor Costa, considerou este concurso “fundamental também para a melhoria da qualidade da restauração”.

O vice-presidente da Academia Portuguesa de Gastronomia, José Bento dos Santos, defendeu que a cidade de Lisboa está “mais convidativa para jantar fora” e enalteceu a possibilidade do público participar neste concurso, bem como a edição de um Guia Gastronómico de Lisboa, a ser publicado ainda este ano.

O presidente da AHRESP, Mário Gonçalves, apelou a “uma forte participação” dos seus associados neste concurso, que considerou poder “servir para atenuar os efeitos negativos do período de profunda recessão” que estão a atravessar e “ressaltar a coragem dos mais ousados”.

Os estabelecimentos de restauração participantes no “Lisboa À Prova” serão avaliados por um júri constituído por elementos nomeados pelas entidades envolvidas e classificados de acordo com um sistema de atribuição de Garfos - no mínimo um e no máximo três.

Na fase final do “Lisboa À Prova”, a organização promoverá um evento aberto ao público, durante vários dias, com a participação dos restaurantes premiados, onde um sistema de provas e degustações permitirá fechar o voto popular do melhor restaurante.

Mais informações no blogue: http://lisboaaprova.blogs.sapo.pt/

sábado, 13 de junho de 2009

Maxi Burguer

Fotografia Nicolas Lemonnier
http://www.lemonnierfoto.com/
Receita por Giovanni de Biasio, Food consultancy

Ingredientes (4 pessoas):
600gr de carne da vazia picada
Uma colher de alcaparras
1/2 Pimento encarnado
Salsa picada
Sal e pimenta
2 Dentes de alho
Azeite
8 Cogumelos Portobello (tamanho médio)

Preparação:
Pique as alcaparras, o pimento e o alho e junte à carne picada. Tempere com sal e pimenta e um punhado de salas picada.
Misture tudo muito bem e forme 4 hamburgers.
Num grelhador bem quente e ligeiramente untado de azeite, grelhe os cogumelos e depois os hamburguers deixandos a gosto (o meu é mal passado).

Sugestão de Vinho:
Por António Coelho, Enólogo


Cadouços Natur Tinto 2007
Vinho Regional Ribatejano

Cor rubi de laivos violáceos. Aroma de frutos vermelhos, com ligeira baunilha. Na boca apresenta-se com médio volume e taninos elegantes. Finaliza firme e especiado.
Temperatura de serviço: 16º-18ºC

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Restaurante Guarda-Mor

Rua do Guarda-Mor 8 - Lisboa
Telefone: 21 397 86 63

Quem lá entra faz a pergunta da praxe: Hoje há pataniscas e peixinhos da horta?
Ninguém quer ouvir não, por isso o óleo está sempre quente para satisfazer a vontade dos mais exigentes.

Em plena lapa, mais precisamente na pequena rua do Guarda-Mor, podemos encontrar a boa disposição de Sofia Carvalho. Há já mais de 13 anos que Sofia obriga esta casa a manter o elevado nível gastronómico que todos os clientes exigem. O conceito é simples em toda a sua génese: produtos regionais, vinhos numa alta relação preço/qualidade, muita simpatia e muito boa cozinha!

A decoração baseia-se em tons simples e discretos. Pequenas riscas verdes no roda cadeiras, cercadura cor-de-laranja nas janelas, causam um efeito “alentejano” à casa. Com mais de 25 anos de existência, pouco ou nada muda na ementa, pois a clientela gosta do que lá há e quase se recusa a mudar. Pior para a criatividade mas melhor para a qualidade.

Na ementa residente podemos encontrar nas entradas o Pâté de fígado de pato e a Morcela assada com broa de milho, ambos pratos fortes mas deliciosamente confeccionados. Para os mais tradicionais pode ainda experimentar a sopa rica de peixe.

Para prato principal a escolha é vasta e cheia de apontamentos à cozinha tradicional portuguesa: Açorda de gambas; Pataniscas de bacalhau; Peixinhos da horta; Choquinhos fritos à algarvia; Carapaus de escabeche; Filetes de peixe-galo com arroz de grelos; Coelho assado à vilão; Perdiz estufada com couve lombarda; Arroz de cabidela; e uma das minhas preferidas - as iscas com batatas cozidas.

Se gosta de doces, a carta também tem muitas ofertas, mas a minha escolha vai sempre para o mesmo: Leite-creme queimado ou a tarte de framboesas. Nada supera o leite-creme queimado no segundo. Partir a crosta de açúcar e ouvir o estalido é 50% do efeito deste doce típico.
A carta de vinhos, abrangente e equilibrada, oferece um pouco de tudo a preços atraentes, pois a relação de preço qualidade é ponto forte na oferta.

O “Guarda-Mor” é um restaurante que merece a sua visita pela apurada gastronomia, pelo excelente ambiente e um serviço em que as falhas são deixadas de lado.

Preço médio – 20€

Serviço: 3, Decoração: 3, Menu: 5, Carta de Vinhos: 3, Preço: 4

Nota Final (0-5) : 4 / Muito Bom

terça-feira, 9 de junho de 2009

Perdiz Frita

Fotografia Nicolas Lemonnier
http://www.lemonnierfoto.com/
Receita por Giovanni de Biasio, Food consultancy

Ingredientes:
2 Perdizes partidas aos bocados
1 Folha de louro
Grãos de pimenta
1 Dente de alho
Azeite
Sal

Preparação:
Lave e seque os bocados de perdiz.
Ponha um tacho ao lume com três colheres de sopa de azeite, e quando estiver quente, deite o dente de alho pisado, uns grãos de pimenta, uma folha de louro e os pedaços de perdiz.
Deixe fritar em lume brando durante 30m, virando de vez em quando.
Depois de dourados, tire os bocados de perdiz e escorra num papel absorvente.
Sirva com salada e um molho de maionese e ervas.

Sugestão de Vinho:
Por António Coelho, Enólogo


Quinta do Cachão Reserva 2006
Douro D.O.C.

Cor rubi média. Aroma de frutos vermelhos, com alguma presença floral e mato, acompanhado de tosta. Na boca revela-se muito equilibrado e elegante, taninos presentes dando-lhe estrutura. Final muito agradável e de forte persistência.
Temperatura de serviço: 16º-18ºC

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

Fonte: http://apetiser.blogspot.com/

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Filetes de polvo com crosta de milho


Fotografia Nicolas Lemonnier
http://www.lemonnierfoto.com/
Receita por Giovanni de Biasio, Food consultancy


Ingredientes:
1 polvo grande
Uma cebola
1 folha de louro
Sêmola de milho
Sal e pimenta
Óleo para fritar (amendoim)
1 ovo grande

Preparação:
Coza o polvo com a cebola até ficar tenro e depois deixe a arrefecer na sua própria água.
Separe os tentáculos e corte-os ao meio.
Passe os tentáculos por ovo batido, temperado com sal e pimenta, e depois faça outra passagem pela sêmola de milho.
Aqueça uma frigideira com bastante óleo e frite os tentáculos até ficarem dourados.
Sirva com uma salada.

Sugestão de Vinho:
Por António Coelho, Enólogo

Casal Figueira Branco 2007 (Last Edition)
Cor amarela palha. Aroma de maçãs, ligeiro citrino com um toque vegetal. Na boca apresenta-se muito equilibrado, mineral e fresco. Termina com alguma persistência e anisado.
Temperatura de serviço: 10º-12ºC

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

Fonte: http://apetiser.blogspot.com/

domingo, 7 de junho de 2009

Restaurante Colares Velho

http://www.restaurantecolaresvelho.com/
Largo Dr. Carlos França, 1/4
Largo da Igreja Matriz - Colares

30 anos depois da sua abertura, o Colares Velho volta a reabrir com uma nova gerência, após alguns meses em obras

Ex-mercearia bicentenária que foi agora, de uma forma extraordinária, redesenhada com a colaboração e competência da Rosarinho Gabriel e do José Costa Reis. A remodelação óbvia e necessária ajudou a transformar este espaço num local íntimo, acolhedor e com várias referências ao passado. Da rua continua um local simpático que convida quem por lá passa a entrar e desfrutar da panóplia de salas redecoradas.

A este ambiente recriado junta-se uma nova e variada oferta a nível gastronómico. A ementa volta às raízes da cozinha tradicional portuguesa, aliada à melhor selecção dos produtos que as Quintas da zona têm para oferecer.

A carta de vinhos é rica e diversificada, tendo como base a pesquisa feita pela combinação da denominação de origem, marcas consagradas e nos excelentes vinhos elaborados por novos ou pequenos produtores nacionais.

Assim, o Colares Velho pretende com esta nova interpretação oferecer um espaço harmonioso, cativante e onde todos são convidados da Família e tratados como tal.

O Salão de Chá oferece alguns dos melhores chás e infusões do mundo. Os Scones quentes com compotas caseiras e os bolos à fatia juntam-se a muitas outras tentações. Lanches e petiscos que vão ser companhia na sua tarde.

Como refere Aldous Huxley, “O homem pode ser um ditador e pessimista antes de uma boa refeição e um optimista que acredita no livre arbítrio depois”.

Os donos arriscam afirmar: “que quem frequentar o Colares, corre o sério risco de se transformar num optimista”.

Risoto com tinta de chocos

Fotografia Nicolas Lemonnier
http://www.lemonnierfoto.com/
Receita por Giovanni de Biasio, Food consultancy

Ingredientes:
300gr de arroz arbóreo
500gr de choquinhos com tinta
Uma cebola média
Vinho Branco
Salsa
40gr de Manteiga
Sal e pimenta

Preparação:
Limpe os choques e reserve a tinta, e corte em rodelas.
Num tacho alto refogue a cebola picada na manteiga. Junte os chocos e deixe cozinhar por 10m.
Deite o arroz, a tinta dos chocos, e um copo de vinho branco e tempere com sal e pimenta.
Vá juntando aos poucos um copo de água quente e mexa bem até o arroz ficar "al dente".
Salpique com a salsa picada e está pronto a servir.

Sugestão de Vinho:
Por António Coelho, Enólogo

Vinha D'Ervideira Espumante Branco 2007
Alentejo
Aroma tropical com algumas notas de pão. Na boca apresenta bolha fina, cremoso e com acidez equilibrada. Final elegante e cheio de frescura. Uma referência em espumantes do Alentejo.
Temperatura de serviço: 8º-10ºC

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

Fonte: http://apetiser.blogspot.com/

Carré de Borrego no Forno

A partir de hoje vou publicar as receitas indicadas pelo estúdio LemonnierFoto, assim sempre que haja oportunidade divulgarei receitas do Giovanni de Biasio, a sugestão de vinho do enólogo António Coelho, e claro a fotografado pelo Nicolas Lemmonnier.

Fotografia Nicolas Lemonnier
http://www.lemonnierfoto.com/
Receita por Giovanni de Biasio, Food consultancy


Ingredientes:
1kg de carré de borrego
Alecrim
Tomilho
3 dentes de alho fatiados
Algumas bagas de zimbro
Azeite
Sal e pimenta

Preparação:
Comece por aquecer o forno a 220ºC.
Dê um pequeno corte ao longo do osso das costeletas, mas sem as separar.
Meta as ervas, dentes de alho, e bagas de zimbro entre os cortes da carne.
Esfregue a carne com sal grosso e pimenta fresca (a gosto).
Pegue num tabuleiro, unte com 2 a 3 colheres de azeite, e meta o tabuleiro com o carré no forno pré -aquecido a 220ºC durante 30m.
Sirva com batatinhas assadas.

Sugestão de Vinho:
Por António Coelho, Enólogo

Herdade do Gamito Tinto 2006

Vinho Regional Alentejano
Cor vermelha intensa. Grande intensidade aromática marcada pelos frutos do bosque negros e canela misturada com chocolate de leite. Na boca revela-se envolvente, com boa estrutura e taninos macios acompanhado de acidez equilibrada. Finaliza especiado e intenso.
Temperatura de serviço: 16º-18ºC

Caso tenha dúvidas estarei pronto para o ajudar (gourmet@live.com.pt) - a fotografia é apenas uma sugestão de apresentação.

Boa sorte e bom gourmet

Fonte: http://apetiser.blogspot.com/

sábado, 6 de junho de 2009

Vin Rouge e Chef João Antunes

http://restaurantevinrouge.blogspot.com/
Estalagem Villa Albatroz
Rua Fernandes Tomás 1 - Cascais
Telefone: 21 468 44 39

Fui fazer uma viagem gastronómica aos sabores da alta cozinha francesa, e encontrei o Vin Rouge.

Sou de Cascais, e nas ruas só se falava deste espaço. Atento à curiosidade, rumei à procura desta dita pérola da gastronomia portuguesa.

Descobri o tão afamado restaurante e o Chef João Antunes, na magnífica estalagem da Villa Albatroz. Este chefe que ganhou em 2007 o tão cobiçado galardão “Jovem Cozinheiro Com Futuro”, criado pela Academia Portuguesa de Gastronomia.

No seu curriculum junta-se um percurso de luxo, trabalhando nas cozinhas do Ritz, do Fortaleza do Guincho (Marc le Ouedec) e do 100 Maneiras (Zé Avillez). Explica-se neste percurso a grande influência francesa na sua cozinha.

O serviço está a cargo da experiente Rita Caldas que já trabalhou no Restaurante Valle Flor do Pestana Palace Hotel.

A decoração à base do branco, preto e bordeaux é simples e integrada no conceito da estalagem. Mas a baía de cascais como pano de fundo não é para todos e torna o espaço verdadeiramente memorável

Passo do bar à mesa, e o primeiro amuse bouche chega: Creme de brócolos, aroma de queijo de cabra, fígado de raia com coulis de marmelos, não espanta mas encanta.

Seguiram-se as vieiras salteadas, ravioli de alho francês, salada de endívias com vinagrete de noz (13,20€). As vieiras estavam muito bem confeccionadas e o ravioli dava o apontamento criativo ao prato. Acompanhei com o vinho Altas Quintas Crescendo branco 2007(3€), verdelho, arinto e fernão pires.

Foie gras de perigord salteado, maçã assada com moscatel e especiarias (13,20€), foi o prato seguinte. O factor da maçã ser ligeiramente ácida arrebita o prato e dá-lhe um valor acrescentado. O vinho que casou perfeitamente foi o Quinta da Romeira, colheita tardia 2004(6€) – Arinto.

Numa escolha mais arrojada veio o Le Printemps du Cèdre d'Arthus 2006 Bordeaux Rosé (3€), com o peixe-galo confitado, esparregado de espinafres e batata de caçoila(15,90€) .O vinho veio a tornar-se mais interessante do que o prato, mas qualquer um num patamar alto de qualidade.

Antes da sobremesa ainda houve espaço para carré de borrego assado, mostarda antiga, legumes grelhados e molho de queijo da ilha(17,90€), acompanhado do Quinta da Lagoalva tinto reserva 2006 (3,50€), novamente num patamar em que a confecção e o vinho eram muito elevados. Aqui o carré ganhou um fã.

Veio mais um amuse bouche, desta vez doce: mousse de chocolate branco e cacau torrado - interessante combinação. Já numa tentativa de não sair sem uma sobremesa, dei uma vista de olhos na ementa e “Venham daí as bombas de chocolate!”: 70% chocolate, “marmelada” de banana e sorbet de menta(5,90€) e o FLP branco doce 2006 – Bairrada(6€), simplesmente fantástico.

Juntando ao Couvert (1,90€), água (1,50€) e café (1,50€) dá 92,50€, um pouco caro atendendo que o menu de degustação (39,90€) dá direito a entrada, prato de peixe, prato de carne, sobremesa, vinhos e café.

Saio desta casa contente com o chef, com a confecção e serviço. Penso que é um espaço para ficar na memória, pois ainda vamos ouvir falar muito neste grande talento nacional.

A excelência e qualidade dos produtos encontram o artesão nato. Aqui, no Vin Rouge.

Preço médio – 45€

Serviço: 3,
Decoração: 2,
Menu: 4+,
Carta de Vinhos: 4,
Preço: 3

Nota Final (0-5) : 3

Fotografia 1 - Amouse Bouche 1
Fotografia 2 - Vieiras

Fotografia 3 - Foie Gras
Fotografia 4 - Peixe Galo
Fotografia 5 - Carré
Fotografia 6 - Amouse Bouche 2
Fotografia 7 - Chef João Antunes