Com mais de trezentos anos de história, esta é uma empresa familiar cuja descendência dos sócios fundadores continua a comandar os destinos desta firma.
Hoje, e porque no passado fim-de-semana fui relembrado de quão bons são os néctares produzidos por esta casa, vou falar um pouco do vintage 2007.
Certo é que o ano de 2007 foi totalmente atípico: os dias quentes mas elegantes e as noites húmidas, proporcionaram um ambiente ímpar às vinhas, resultando numa uva perfeita para a produção do vinho do Porto. Aliando esse facto às boas técnicas praticadas pelo produtor, o resultado foi uma das declarações mais consensuais de sempre.
O Taylor's, ao longo dos anos, tem-se destacado pela qualidade imprimida em todas as suas produções, desde as versões mais correntes do vinho do Porto aos seus Late Botled Vintages, passando pelos tawnys e brancos e acabando na glória dos vintage clássicos.
O caso de 2007 é uma verdadeira sinfonia ao palato, apresentando no copo uma cor totalmente opaca e roxa profunda com laivos violetas. No nariz apresenta-se bastante elegante e especiado, onde os aromas do bosque, especialmente as groselhas, se evidenciam.
Também podem distinguir-se algumas nuances vegetais e um discreto aroma de pétalas de rosa. Na boca as sensações são outras, um vigor extremamente elegante, em que podemos verificar logo o potencial e a força do néctar.
Taninos vigorosos e compactos, no entanto elegantes, motivados pelas audaciosas notas de fruta madura.
Termina muito longo, potente e doce.
É um vinho em que é obrigatório comprar uma caixa, um bloco e um lápis, e depois beber e apreciar uma garrafa hoje, tirar as suas notas; abrir uma garrafa dentro de dez anos, comparar as notas e evolução e prever o que pode ser o potencial para um novo futuro.
No meu caso, guardei meia dúzia de garrafas para daqui a vinte anos me rejubilar, com certeza, com a sábia e difícil tarefa de ter guardado sem beber; mas não sem abrir uma para provar e degustar a sua evolução daqui uma dezena de anos.
Só espero que o senhor leitor tenha a mesma oportunidade de provar que eu tive, e encontrar algumas destas garrafas numa das várias garrafeiras do nosso país.
Hoje, e porque no passado fim-de-semana fui relembrado de quão bons são os néctares produzidos por esta casa, vou falar um pouco do vintage 2007.
Certo é que o ano de 2007 foi totalmente atípico: os dias quentes mas elegantes e as noites húmidas, proporcionaram um ambiente ímpar às vinhas, resultando numa uva perfeita para a produção do vinho do Porto. Aliando esse facto às boas técnicas praticadas pelo produtor, o resultado foi uma das declarações mais consensuais de sempre.
O Taylor's, ao longo dos anos, tem-se destacado pela qualidade imprimida em todas as suas produções, desde as versões mais correntes do vinho do Porto aos seus Late Botled Vintages, passando pelos tawnys e brancos e acabando na glória dos vintage clássicos.
O caso de 2007 é uma verdadeira sinfonia ao palato, apresentando no copo uma cor totalmente opaca e roxa profunda com laivos violetas. No nariz apresenta-se bastante elegante e especiado, onde os aromas do bosque, especialmente as groselhas, se evidenciam.
Também podem distinguir-se algumas nuances vegetais e um discreto aroma de pétalas de rosa. Na boca as sensações são outras, um vigor extremamente elegante, em que podemos verificar logo o potencial e a força do néctar.
Taninos vigorosos e compactos, no entanto elegantes, motivados pelas audaciosas notas de fruta madura.
Termina muito longo, potente e doce.
É um vinho em que é obrigatório comprar uma caixa, um bloco e um lápis, e depois beber e apreciar uma garrafa hoje, tirar as suas notas; abrir uma garrafa dentro de dez anos, comparar as notas e evolução e prever o que pode ser o potencial para um novo futuro.
No meu caso, guardei meia dúzia de garrafas para daqui a vinte anos me rejubilar, com certeza, com a sábia e difícil tarefa de ter guardado sem beber; mas não sem abrir uma para provar e degustar a sua evolução daqui uma dezena de anos.
Só espero que o senhor leitor tenha a mesma oportunidade de provar que eu tive, e encontrar algumas destas garrafas numa das várias garrafeiras do nosso país.
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Texto publicado originalmente no Lifestyle do diário OJE a 23 de Fevereiro de 2010
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